ZICO: "Só volto para o Flamengo como presidente".
Zico: "Só volto para o Flamengo como presidente".- Ídolo do clube não se arrepende do período em que ficou de diretor executivo.
Zico (Foto) ficou quatro meses no Flamengo.
Desiludido com os quatro meses de comando do futebol do Flamengo, Zico, eterno ídolo rubro-negro, revelou que só irá concorrer a algum cargo se for para se candidatar à presidência do clube. Sem se arrepender do período em que ficou na Gávea, o Galinho explicou que já sabe quais são os principais problemas e que o futebol do Fla tem de sair da sede.
- Para brigar, alguém tem de dar murro em ponta de faca. Não me arrependi. Às vezes você acredita e se dá mal. Serve de aprendizado. Colocaram várias contratações na minha conta. Todos esses jogadores. Nada na vida, nunca falo dessa água não beberei. Só volta para o Flamengo no cargo máximo, de presidente - afirmou, em entrevista à ESPN.
Confira os principais trechos:
Sentimento pelo Flamengo
- Tem que separar. O Momento de hoje, as coisas você está vendo, não o que estão falando. Eu acho que o clube em si, a torcida não tem nada a ver com essa história toda. É um momento que eu vivenciei. Agradeço ao apoio e solidariedade. A torcida é o grande patrimônio do clube. Com todos esses problemas, o fechamento do Maracanã, mas a torcida sempre deu força. É um período que o Flamengo tem a média mais baixa em muito tempo
Avaliação do trabalho
- No futebol há a situação do Flamengo não estar ganhando. O que acontece é o seguinte: o Flamengo vive em momento de dificuldade. Perdeu jogadores que estavam mal no próprio clube. Desacreditados. No ano passado, o Aírton fazia o papel do primeiro volante e fazia com que o Maldonado atuasse como segundo. O Flamengo jogava com Adriano no ataque, com o Zé Roberto de um lado e o Petkovic do outro. Eu acho que houve uma diferença grande. A gente perdeu o artilheiro da competição. É difícil recuperar. Já sabendo da perda, não houve uma preparação em preparar o ambiente para que o Flamengo tivesse um jogador daquele nível. Todos sabiam que seria difícil o Vagner Love permanecer. Eu sabia que era quase impossível. A não ser que que os russos aceitassem. Tivemos de fazer todo o possível para conseguir um substituto para eles. Não foi fácil, o Flamengo perdeu uma estrutura e não conseguiu remontar isso.
Vanderlei Luxemburgo
- Eu fiz um contato com ele, mas a conversa que eu tive, se falou muito pouco de Flamengo. Falamos mais sobre o futebol brasileiro. Ele estava um pouco para baixo por tudo que aconteceu. A situação (demissão) não aconteceu como ele gostaria. Ouvi mais um desabafo como um amigo e cumpadre. Mais do que fazer um convite. Eu nunca chamaria alguém que estivesse empregado em outro clube. Não gostaria que tirassem meu treinador. Se houve contato foi de outra pessoas.
Carreira de treinador
- Não está descartada. Se acontecer alguma proposta vou analisar.
Parceria
- Isso foi em 2005. Trouxeram o Ramires. Ele estava aqui sem ninguém e pediram para que o Júnior cuidassem dele. A empresa foi montada para prender os jogadores no CFZ. Porque o clube estava sendo usado como vitrine. Depois que estourava levavam em bora. A empresa tinha parceria com o CFZ. Mas quando eu virei técnico em 2006, quando saí da seleção japonesa, eu falei com o Júnior para acabar com essa empresa. Ele terminou e só ficou com a empresa para realizar os Jogos das Estrelas. Eu acho que por ter sido acontecido isso em 2005, associaram que eles agora estariam com alguma participação nas contratações de Val Baiano, Cristian Borja e Leandro Amaral. Meu filho está morando nos Estados Unidos há quatro meses. É mais uma dessas criações de quem tem imaginação fértil.
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