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sábado, 23 de outubro de 2010

CADA VEZ MAIS "MITO"!!!

PARABÉNS AO "REI PELÉ - O ATLETA DO SÉCULO" - 70 ANOS DE IDADE!!!
- 23/10/2010: Mais do que conhecido como o maior gênio do Futebol Mundial, PELÉ chega aos 70 anos como uma marca indelével.


Quarta-feira, 20 de outubro de 2010, os professores de Educação Física Laércio e Walter se preparam para mais uma aula com os alunos do Ensino Fundamental 1 do Colégio Madre Alix, em São Paulo. Antes da corrida inicial dos alunos, uma pergunta para os garotos e meninas de até 6 anos de idade. "Quem conhece o PELÉ?" A resposta das crianças é rápida e decidida, como era característica do maior jogador de futebol de todos os tempos: "Eu, eu, eu". No ano de 2007, na entrega do prêmio da Fifa ao Melhor Jogador do Mundo, em Zurique, Suíça, o brasileiro Kaká, o argentino Messi e o português Cristiano Ronaldo disputavam o primeiro lugar na disputada eleição, mas quem chamou a atenção do seleto público foi Edson Arantes do Nascimento.

São dois exemplos da imortalidade de um personagem esportivo, que se transformou na maior marca pessoal que já existiu e que neste sábado completa 70 anos de vida. Sem chutar uma bola profissionalmente desde 1977, PELÉ permanece com credibilidade, respeito e admiração por parte do público, o que o torna alvo predileto dos mais diversos tipos de produtos para os quais negocia quantias milionárias e assim liga sua imagem a comerciais para todos os tipos de mídias pelo mundo. Um estudo dos autores ingleses Des Dearlove e Stuart Crainer, especialistas em poder das grifes, diz que a marca PELÉ poderia atingir US$ 1 bilhão, superando os astros Michael Jordan, Tiger Woods e Muhammad Ali.

Levantamento recente da revista Dinheiro aponta que, para se explorar a marca PELÉ nos próximos 20 anos, seriam necessários R$ 600 milhões, o que garantiria ao Rei do Futebol R$ 30 milhões anuais, o mesmo que Cristiano Ronaldo recebe para defender o Real Madrid. O salário do jogador português é o maior do futebol mundial na atualidade. Ibrahimovic, do Milan, Messi, do Barcelona, Samuel Eto´o, da Internazionale, e Kaká, do Real Madrid, na ordem, todos ficam atrás do eterno camisa 10 do Santos e da seleção brasileira.

Mas o que faz PELÉ ser diferente de outros grandes ídolos do futebol, que também já pararam e com o tempo perderam parte da aura que acumularam em suas carreiras? Muitos especialistas indicam que o maior "golaço" do Rei não foi nenhum dos 1.284 que estufaram as redes adversárias em duas décadas. Mas, sim, ter ido jogar nos Estados Unidos em 1975, para defender o Cosmos, de Nova York. Além dos salários de US$ 4,5 milhões por ano (excepcionais para a época) e a divulgação de um esporte com pouco interesse na terra do Tio Sam, PELÉ teve a oportunidade de conviver com grandes investidores dos EUA, que lhe abriram as portas para vantajosos contratos publicitários. Há tempos, PELÉ sonha com a aposentadoria. Mas parece que essa disputa ele não vai vencer nunca.

NASCE A LEGENDA
PELÉ
surgiu quando o garoto Edson, aos 4 anos, jogava bola com seus amigos. Na época, ele atuava no gol - talento que só seria reconhecido anos depois, como atleta profissional - e gritava a cada defesa: "segura Bilé, defende Bilé". Homenagem ao goleiro do Vasco de São Lourenço (MG), time que seu pai defendia antes de ser contratado pelo Bauru Atlético Clube. Como os companheiros não entendiam quem era "Bilé" passaram a chamá-lo de PELÉ, apelido que PELÉ de início detestou e acabou incentivando os colegas a seguirem com a gozação.

INIGUALÁVEL
O maior camisa 10
possuía habilidades múltiplas.

Uma pergunta eterna no meio esportivo é para se saber qual o melhor atleta em cada modalidade. No futebol, não é diferente. As discussões são eternas e jamais se chegará a um acordo. "Ninguém teve maior domínio de bola que Diego Maradona", apontam os argentinos. "O conhecimento tático de Johan Cruyff foi indiscutível", assinalam os holandeses. "Não existiu alguém que driblasse como Garrincha", atestam os botafoguenses. "Nenhum jogador teve a classe e categoria do francês Zinedine Zidane", reverenciam os franceses. "Zico foi o maior cobrador de faltas da história", anunciam os flamenguistas. Pois bem, cada grupo ressalta o que cada um de seus ídolos fez de melhor em sua carreira. Nessa briga de opiniões, os brasileiros, principalmente os torcedores do Santos, se sentem à vontade para destacar que o futebol de PELÉ foi inigualável. Isto porque o eterno camisa 10 conseguiu realizar todos os fundamentos sempre muito bem.

PELÉ sabia driblar curto, carregar a bola (sem olhar para ela) em uma velocidade quase sempre superior à de seus marcadores. Tocava a bola e finalizava a gol com a mesma precisão e potência com ambas as pernas. Tinha total controle sobre ela e seu passe, na maioria das vezes, deixava seus companheiros na cara do goleiro adversário. Como herança de seu pai, Dondinho, sabia cabecear de olhos abertos, para procurar o local mais longe do alcance dos goleiros. Tinha técnica para cobrar faltas e até se apresentava com totais condições para atuar no gol. Enfim, ele conseguiu reunir a habilidade para realizar todas as características que cada um dos gênios citados anteriormente conseguia fazer.

OS OUTROS APENAS APLAUDEM
Este dom
lhe proporcionou atingir marcas que se transformam a cada dia cada vez mais intransponíveis. PELÉ não foi o único a atingir a marca de 500 gols. Mas o detalhe é que tal feito foi atingido aos 21 anos e dez meses, enquanto Romário só foi alcançar aos 31 anos e Bebeto, aos 35. E mais. Em 1958, temporada em que completou 18 anos, apenas a sua segunda pelo time do Santos, PELÉ anotou 58 gols só no Campeonato Paulista.

ÍCONE
No futebol, a camisa 10
só se transformou o uniforme preferido dos craques a partir da Copa do Mundo de 1958.

GOLEIRO
"O Pelé era muito bom no gol.
Se tivesse se dedicado à posição poderia ter rivalizado com o Gylmar (dos Santos Neves, maior goleiro da história do futebol brasileiro)", disse Pepe, ponta-esquerda do time do Santos na década de 1960.

A MAIOR PARCERIA
Foi com Garrincha que PELÉ
obteve os resultados mais expressivos. Com os dois em campo, a Seleção Brasileira jamais perdeu. Em 40 jogos, foram 35 vitórias e 5 empates.

RECORDES
Em 21 anos de carreira (1956 a 1977), Pelé somou 59 conquistas e marcou 1.284 gols,
com uma média de 0,93 por jogo. Ele é o maior artilheiro em uma temporada - em 1959, com 127 gols. Pela Seleção, foram 115 jogos (92 oficiais), com 95 gols, e conquistou por 11 vezes a artilharia do Paulistão.

CONTRA O CEARÁ
Presidente Vargas foi palco do jogo mil de PELÉ.
Um jogador como PELÉ era atração em todo lugar do mundo
. E no estado do Ceará não foi diferente. O "atleta do século" desfilou toda sua elegância nos gramados cearenses, em confrontos com Ceará, Fortaleza e Ferroviário, no Presidente Vargas.

E um confronto em especial marcou o futebol cearense. O jogo mil de PELÉ com a camisa do Santos. No dia 3 de maio de 1972, no estádio Presidente Vargas, o Ceará receberia o time paulista pela Série "A" daquele ano. O atual técnico do Ceará, Dimas Filgueiras, que jogou pelo Vovô naquele dia, lembra como o estádio estava lotado. "O PELÉ foi sempre atração. O PV estava lotado. Mas quem veio assistir o Pelé, viu o Ceará, pois vencemos por 2 a 1, de virada".

Dimas também lembra
um feito do Vovô: quando Pelé enfrentou o Alvinegro, nunca venceu. "O Ceará sempre foi uma pedra no sapato do PELÉ".

GENTILEZA
- O ex-volante Edmar Araújo (Foto)
, lembra a fidalguia de PELÉ. "Em 1968, o Ferroviário, pelo qual também joguei, foi campeão invicto e fez um jogo de entrega de faixas contra o Santos. Houve um pênalti duvidoso para eles e quando o Pepe foi cobrar, o PELÉ disse: "não estrague a festa deles, chute para fora. E foi o que Pepe fez", lembrou ele.

ENTREVISTA - MÁRIO JORGE LÔBO ZAGALLO
"O PELÉ era completo, Maradona era só mais um bom jogador".

Vocês conviveram juntos por muito tempo, além de serem contemporâneos no futebol. Que recordações o senhor guarda do início da carreira dele?

- Quando PELÉ chegou à Seleção, em 1957, todo mundo ficou surpreso. O comentário geral era de que aquele garoto só podia ser um prodígio, um fenômeno. Garrincha, Nilton Santos, todos já olhavam para ele com alguma admiração.

Devido a essa convivência, vocês eram próximos? Por ser nove anos mais velho, chegou a dar conselhos?
- Ele sempre foi muito bacana comigo. Mas quem deveria dar conselhos para quem? O que eu fazia era observar o jeito dele, como dava os dribles sensacionais, os gols, as jogadas.

De algum modo, tentou aprender algo com o PELÉ?
- Claro, sempre. Teve um jogo do Santos, não lembro se eu estava no Flamengo ou Botafogo, em que o adversário veio roubar a bola e eu dei só um toquezinho com o bico da chuteira. O cara passou direto que nem uma flecha. Aí o Pelé veio e me disse: "você é inteligente, hein?" Eu não respondi nada, na verdade eu fiz aquela jogada no melhor estilo PELÉ.

Como foi sua experiência como treinador dele em 1970?

- Logo no primeiro treino da Seleção, ele me disse: "Zagallo, você pode me botar na reserva, só não quero que seja desleal comigo". Referia-se a uma declaração atribuída ao João Saldanha (técnico demitido para dar vez a Zagallo), de que ele, Pelé, estaria cego. Naquele momento, eu lhe respondi: "PELÉ, aqui na Seleção é você e mais dez".

Como era o PELÉ nas concentrações da Seleção?
- Era 100%.
Uma vez estávamos num hotel do Rio, a poucos dias da Copa de 70, e havia um aglomerado de gente na recepção. Estava um clima festivo e o PELÉ pediu uma reunião dos jogadores com a comissão técnica. Disse que aquilo parecia uma diversão, que não estava gostando daquela festa toda.

PELÉ acumulou inúmeros momentos marcantes na história do futebol. Das grandes jogadas feitas por ele, qual a que você destacaria?
- A do jogo com a Tchecoslováquia, em 70, em que ele chuta do meio de campo tentando encobrir o goleiro. Eu estava no banco e não entendi nada. "O que ele está fazendo, meu Deus?", pensei comigo. A minha dedução, nunca perguntei a ele, foi que ele estava dando resposta ao Saldanha, de que não era cego.

Há comparações entre Maradona e PELÉ?
- Muitas. O PELÉ foi tricampeão mundial. O Maradona só ganhou uma Copa. O PELÉ marcou quase 1.300 gols. O Maradona não chegou nem aos 400. O PELÉ era completo. O outro foi um bom jogador.

Estiveram juntos por muito tempo, mas agora, que já se aposentaram, vocês mantêm contato?
- Não tenho o número do telefone dele. É uma pessoa muito difícil de encontrar, está sempre viajando.

Vai enviar um telegrama ao PELÉ pelos 70 anos?
- Meu filho, se você souber o endereço dele... Eu não consigo falar com esse homem. Vou aproveitar essa entrevista e, por meio de vocês, vou mandar os parabéns ao Pelé por tudo que ele representa. É o nosso Rei.

Mário Jorge Lôbo Zagallo
Diário do Nordeste
23/10/2010

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