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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA


=> PARABÉNS A TODOS!!!.

SÍMBOLO - EDUCAÇÃO FÍSICA


- O exercício do profissional de Educação Física, conforme o Conselho Federal de Educação Física – CONFEF é pleno nos serviços à sociedade, no âmbito das atividades físicas e desportivas, em suas diversas manifestações e objetivos.

- Ele atua como autônomo e/ou em Instituições e órgãos públicos e privados de prestação de serviços em atividade física, desportiva e/ou recreativa e em quaisquer locais onde possam ser ministradas atividades físicas, tais como: instituições de administração e prática desportiva, instituições de educação, escolas empresas, centros e laboratórios de pesquisa, academias, clubes, associações esportivas e/ou recreativas, hotéis, centros de recreação, centros de lazer, condomínios, centros de estética, clínicas, instituições e órgãos de saúde, “SPAS”, centros de saúde, hospitais, creches, asilos, circos, centros de treinamento desportivo, centro de treinamento de lutas, centros de treinamento de artes marciais, grêmios desportivos, logradouros públicos, praças, parques, na natureza e outros onde estiverem sendo aplicadas atividades físicas e/ou desportivas.
CREF5

CREF5 - Aracati CE
- O Conselho Regional de Educação Física da 5ª Região (Cref5), através da Agente Mobilizadora de Aracati, Maria de Lourdes Lima Ferreira
está convocando todos os Profissionais de Educação Física para se fazerem presentes as comemorações do dia do Profissional de Educação Física.

De acordo com o Cref5, as celebrações em alusão à data são uma forma de alertar a sociedade para a importância da profissão, regulamentada em 1º de setembro de 1998.

A prática física não é questão de estética, mas de saúde. As comemorações buscam alertar a sociedade para que exija que esse trabalho seja feito por profissionais habilitados e com conhecimento científico e não por repetidor de gestos.

PROGRAMAÇÃO PARA O DIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ARACATI-CE

Dia 1º de Setembro

- Passeio ciclístico – em parceria com a quarta do pedal
19h – saída da Praça da Coluna – percorrendo as ruas da cidade
Chegada – praça da coluna

Dia 3 de Setembro – 19h
- Encontro no auditório da Escola Emília Freitas - Assunto reativação da APEFA – Associação dos Profissionais de Educação Física do Aracati

Dia 4 de Setembro
– Jogos entre os acadêmicos - UVA e FVJ, e Confraternização com os Profissionais.

Fonte: Cref5/Aracati

* EU: "Parabenizamos a todos profissionais de Educação Física".
LG

CONHEÇA MAIS...
A evolução histórica do educador físico no Brasil:

1) Introdução:
- No Brasil o profissional de educação física
sempre foi um ser atuante ao longo da história do país, apesar de sua aprovação como profissão regulamentada só ter ocorrido ao final do século XX durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Porém, sua atuação começou a ser valorizada já no final do século XIX quando Rui Barbosa, no ano de 1882, solicitava a inclusão da ginástica nos programas escolares assim como também a equiparação dos seus professores aos de outras disciplinas.

Partindo deste momento histórico o presente artigo objetivará, principalmente, demonstrar como ocorreu toda a evolução histórica do educador físico no Brasil até chegar ao ano de 1998 quando, finalmente, foi regulamentada a profissão de educação física no país. A justificativa para a realização de um artigo com este assunto reside no fato de acharmos importante que todos os profissionais de educação física tenham o conhecimento do desenvolvimento de sua profissão ao longo de diversos momentos históricos do país assim como também das pessoas que lutaram para que nossa atuação fosse cada vez mais valorizada perante a sociedade em que vivemos.

2) A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO: PROCESSO HISTÓRICO.
- Após a contribuição de Rui Barbosa na valorização do educador físico houve uma estabilização no processo de desenvolvimento da profissão, estabilização esta que durou até 1937 quando, no então governo Vargas, a nova constituição brasileira tornava obrigatória nas escolas primárias, normais e secundárias a prática da educação física. No ano de 1940 a educação física passou a ser obrigatória para a infância e juventude de todo o país e, segundo Castelani apud Miranda (2002), tal medida adotada pelo governo Vargas visava o fortalecimento do corpo, da saúde e do espírito patriótico, influenciado pela formação alemã e italiana. Em 1946, os professores Inezil Penna Marinho e Manoel Monteiro Soares iniciaram um movimento de propagação no sentido de haver a criação de uma "ordem" ou "conselho" para os professores de educação física, movimento este que não resultou em grandes transformações mas que foi o ponta-pé inicial para o processo de regulamentação da profissão.

Após isto quase trinta anos se passaram sem que ocorressem grandes contribuições ou mudanças em relação ao profissional de educação física até que, em 1972, durante o III encontro de professores de educação física realizado no Rio de janeiro, foi aprovado o interesse dos titulados em educação física em propor a criação dos conselhos federal e regionais reguladores da profissão assim como também o respectivo código de ética profissional.

Nos anos seguintes a esta proposição ocorreram várias discussões a respeito da regulamentação da profissão, principalmente devido ao fato de que muitos achavam o termo "professor de educação física" pejorativo e profissionalmente estigmatizado (Miranda, 2002). No final das contas tal discussão acabou não dando em nada e ainda veio a contribuir para um atraso na busca pelo processo de regulamentação da profissão.

Em 1975, durante o governo militar, a educação física passou por profundas transformações em sua estrutura visto que com a aprovação da lei n. 6251/75 (institui normas sobre a educação física e desportos) a educação física e a prática esportiva passaram a ser vistos como instrumentos para atender aos interesses do governo, interesses estes que visavam 1) o aprimoramento da aptidão física da população, 2) a elevação do nível do desporto em todas as áreas, 3) implantação e intensificação da prática do desporto de massa, 4) elevação do nível técnico-desportivo dos representantes nacionais e 5) difusão dos desportos como forma de utilização do tempo de lazer. Desta forma buscava-se passar a imagem de que o Brasil era um país de pessoas vencedoras com habitantes de corpos atléticos e esbeltos e, desta forma, mascarar a verdadeira realidade observada na época, em que a ditadura reinava e a fome e a pobreza estavam sempre presentes.

Passada a turbulenta época da ditadura militar pôde-se, em 1984, iniciar a primeira tentativa concreta para legalizar formalmente a regulamentação da profissão, proposta esta que foi aprovada no congresso nacional no ano de 1989, sendo, porém, vetada pelo presidente da época. Seis anos se passaram até que em 1995, durante o X congresso da federação internacional de educação física realizado na cidade de Foz do Iguaçu, foi lançado o movimento pela regulamentação da profissão de educador físico o qual tinha como objetivo arregimentar esforços junto aos segmentos da sociedade organizada com o intuito de finalmente regulamentar a profissão (ibidem, 2002). Apesar de bater de frente com algumas resistências, este movimento finalmente se concretizou quando o deputado Eduardo Mascarenhas, também no ano de 1995, apresentou o projeto da lei n. 330/95 justificado pelos seguintes argumentos: 1) é preciso que haja uma normatização e controle específico para o exercício da profissão de modo a frear a invasão do mercado de trabalho por pessoas não qualificadas e assim garantir a segurança de toda a sociedade praticante de atividades físicas, 2) se faz necessária a participação do profissional de Educação física na elaboração de políticas públicas de desportos e 3) também se faz necessária a criação de um conselho ético profissional que normatize, oriente, discipline e fiscalize o mercado de trabalho e os profissionais nele inseridos.

Tal lei foi aprovada em 01 de setembro de 1998 e seu conteúdo fala sobre a regulamentação da profissão de educador físico assim como também cria os respectivos conselho federal e conselhos regionais de educação física.

3. O QUE A LEI DETERMINA?
- Ao falar da regulamentação da profissão são abordados alguns aspectos na lei referentes ao exercício do educador físico. O primeiro deles determina que o exercício das atividades de educação física bem como a designação de profissional de educação física só serão válidos e legais para aqueles profissionais regulamente registrados nos conselhos regionais de educação física. Para ser inscrito nos quadros dos conselhos regionais o indivíduo terá que atender a três requisitos básicos: 1) possuir diploma obtido em curso de educação física devidamente autorizado ou reconhecido, 2) possuir diploma de educação física obtido em instituição de ensino superior estrangeira revalidado de acordo com a legislação em vigor e 3) comprovar que exerceu atividades próprias de profissionais de educação física, nos termos a serem estabelecidos pelo conselho federal de educação física (CONFEF).

Além disso, a lei que regulamenta a profissão determina a criação do conselho federal e dos conselhos regionais de educação física assim como também determina o que é de competência do profissional de educação física. Este tópico, em particular, é bastante importante no que diz respeito a podermos analisar de que forma devemos atuar como verdadeiros educadores físicos. Assim sendo, de acordo com a lei 9696/98:

"compete ao profissional de educação física, coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e acessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares, e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto".

4) CONSIDERAÇÕES FINAIS:

- Após tudo que foi exposto anteriormente duas conclusões importantes podem ser tiradas do presente artigo: a primeira delas diz respeito a todo o processo histórico evolutivo do educador e da educação física no Brasil e de como este processo foi construído, podendo concluir-se que nossa classe, apesar de ainda discriminada com baixos salários, conquistou muito durante todo este tempo de atuação; um exemplo disto, como conseguimos observar, foi a conquista da regulamentação da profissão "educação física" na última década, o que nos auxilia bastante em nosso mercado de trabalho, apesar de sabermos que muitos profissionais que não atendem aos requisitos básicos para exercer a profissão ainda estão atuando. A outra conclusão refere-se às competências dos educadores físicos; pelo que foi visto o professor de educação física é muito mais do que um simples indivíduo que tem como função ensinar gestos aos alunos. Ele na verdade tem que participar ativamente de tudo que rodeia seu campo de trabalho; tem que planejar, avaliar, coordenar, interagir com outras disciplinas, realizar treinamentos especializados e elaborar informes de natureza técnica, científica e pedagógica. Ao ver este último tópico nós alertamos a você leitor, educador físico, que não se limite apenas a ler estes artigos contidos nestas páginas, mas que faça com que os mesmos lhes sirvam como meio e como estímulo para que também crie seus próprios artigos, trabalhos, textos, relatos práticos, enfim, variados tipos de informes que contribuam com seu desenvolvimento profissional e que também lhes faça ter o orgulho de saber que exercita sua profissão de forma integral e completa.
Autor: Allan José Silva da Costa
2003

5) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- DE MIRANDA, Hênio Ferreira. EDUCAÇÃO FÍSICA:
Regulamentação da profissão. Natal: UFRN, 2002. Dissertação, Faculdade de educação física, Centro de ciências da saúde, Universidade federal do Rio grande do Norte, 2002.

- BRASIL. Decreto-lei n. 9696/98 de 01 de Setembro de 1998. Dispõe sobre a regulamentação da profissão de educação física e cria os respectivos conselho federal e conselhos regionais de educação física.
In: Regulamentação da profissão.

Fonte: http://www.allanedfisicaartigos.hpg.ig.com.br/carreira/43/index_int_10.html

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