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domingo, 26 de setembro de 2010

BRASIL VENCE A SEGUNDA NO MUNDIAL!!!

Brasil demora a engrenar, mas bate a Espanha e embala para pegar Cuba.
- Primeiro lugar do grupo "B" no Mundial será disputado nesta segunda, às 1h.


Bernardinho continuou sentado, mas gritou com o time o tempo todo neste domingo.

Agora, sim, a verdadeira estreia. Diante de uma Espanha valente,
que vendeu caro cada set, o Brasil foi testado neste domingo e sofreu para arrancar sua segunda vitória no Mundial de vôlei. Com um Bernardinho ainda limitado pelas muletas à beira da quadra e muitas vezes transtornado na fisionomia, a equipe demorou a engrenar. Tropeçou na segunda parcial e precisou levantar uma barreira no bloqueio, com Rodrigão em noite de gala, para bater os europeus por 3 a 1 (parciais de 30/28, 21/25, 25/20 e 25/19). O triunfo põe a seleção de volta na quadra nesta segunda, às 16h, para disputar com os cubanos o primeiro lugar do grupo B. O SporTV transmite.

Eleito o melhor do Mundial de 2006, no Japão, Giba sequer pisou na quadra neste domingo. Com Dante e Murilo no jogo, ele ficou o tempo todo no banco, de agasalho, cumprindo outra função: orientar os companheiros. Mesmo sem tocar na bola, ao fim da partida foi um dos mais festejados pela torcida em Verona, ávida por fotos e autógrafos.

O bloqueio ajudou o Brasil a construir a vitória sobre a Espanha neste domingo.

Foi pelo bloqueio que o Brasil chegou lá -
justamente o ponto criticado por Bernardinho na vitória sobre a Tunísia. Com nove pontos no fundamento, Rodrigão liderou a equipe nos momentos mais difíceis e, no geral, teve apenas um acerto a menos que Dante, o melhor do time no ataque. Ainda assim, o técnico deixou a quadra preocupado com a quantidade de erros:

- Erramos muitos ataques, demos muitos pontos para eles, principalmente no primeiro e no segundo sets. Precisamos diminuir esse número. Contra equipes mais fortes, não é aceitável, não é possível vencer com tantos erros – afirmou o técnico, em entrevista ao SporTV.

Rodrigão brilhou no jogo.

Sem Marlon, com Vissotto.
Marlon segue em repouso absoluto
para se recuperar de uma doença intestinal e, por isso, nem apareceu no Palaolimpia. Mas nem por isso foi esquecido. Enquanto as seleções se aqueciam, o narrador do ginásio explicou o problema do levantador, que durante dois anos atuou na Itália. Pediu uma salva de palma aos torcedores e desejou melhoras.

Quem estava liberado era Leandro Vissotto. Poupado do treino da manhã por ainda sentir dores no calcanhar direito, o oposto começou jogando. E foi dele o primeiro ponto, de bloqueio. Na sequência, foi a vez de Rodrigão armar o paredão, um sinal de que o fundamento faria a diferença. Mas a Espanha respondeu com dois aces em cima de Murilo e ficou na frente: 3/2.

A vantagem não era fogo de palha. Na primeira parada técnica obrigatória, os espanhóis ainda lideravam, por 8/6. No retorno à quadra, o Brasil foi diminuindo a diferença, e o décimo ponto levantou a torcida. O líbero Mário Jr. fez uma defesa, a bola bateu em Murilo e foi para o fundo da quadra. Bruninho correu para devolver de manchete e, no contra-ataque, Rodrigão pontuou no bloqueio. Do banco, sentado com as muletas apoiadas na perna, Bernardinho aplaudiu.

A Espanha não se entregava. Quando não era o ponteiro Palharini, era o central e capitão García-Torres. Mas o Brasil tinha um Rodrigão inspirado no bloqueio e no ataque, sem deixar os rivais deslancharem. Quando os europeus fizeram 23/21, Bernardinho parou o jogo. Esqueceu a recuperação da cirurgia, ficou de pé e esbravejou com os jogadores. Surtiu efeito. Bruninho chamou Dante, que cravou no chão e manteve a seleção viva no set. Um erro de saque dos adversários deixou tudo igual: 24/24. Murilo cresceu e parou Garcia-Torres na rede, dando o primeiro set point ao Brasil. A Espanha ainda salvou e, por duas vezes, teve a chance de fechar. Mas a muralha intransponível de Lucão garantiu a parcial para os brasileiros: 30/28.

O fato de ter batido na trave no primeiro set mexeu com os brios da Espanha, que voltou apostando tudo no seu capitão. García-Torres correspondeu e abriu três pontos: 5/2. Nervoso, o Brasil passou a cometer muitos erros. Murilo falhou na recepção, e Vissotto atacou para fora. Irritado, Bernardinho colocou Theo no lugar de Vissotto, mas os espanhóis continuam pontuando. Chegaram a colocar quatro de frente: 20/16.

Quem tentava injetar confiança no time era mais uma vez Rodrigão. Um ataque do central e um bloqueio de Dante cortatam a diferença, mas já era tarde. O segundo set tinha dono. Era a Espanha: 25/21.

O terceiro set começou equilibrado. Os espanhóis tentavam abrir, mas o Brasil não deixava. Murilo caiu de rendimento, desperdiçando ataques importantes. Assim, a Espanha foi para a primeira parada técnica com 8/6. No retorno, Dante deixou tudo igual: 9/9. O técnico Julio Velasco sentiu a reação brasileira e parou o jogo. De nada adiantou. A seleção verde-amarela impôs seu ritmo e, quando o placar apontava 16/13, Murilo voltou a se apresentar bem. Atacou, bloqueou e sacou com eficiência.

Giba ficou no banco orientando os companheiros no jogo contra a Espanha.

Quando o Brasil já estava com o set praticamente ganho (24/19), Bernardinho fez a sua primeira inversão de 5-1 no Mundial.
Tirou Bruninho e Theo para a entrada de João Paulo Bravo e Vissotto. Dessa vez, João acertou o saque. No ataque seguinte, a seleção finalizou em 25/20.

Na última parcial, o Brasil se encontrou de vez. Dominou o jogo o tempo todo e em nenhum momento foi ameaçado. O fator principal ali foi Bruninho. O levantador passou a variar mais as jogadas e chegou a marcar dois pontos de bloqueio. Com uma bola de segunda, levou a seleção à primeira parada técnica com quatro pontos de vantagem. Murilo, Dante e Rodrigão seguiam bem nas suas funções. Quando o placar apontava 18/11, Bernardinho fez novamente a inversão de 5-1: João Paulo Bravo e Vissotto no lugar de Theo e Bruninho.

A Espanha diminuiu a diferença para cinco pontos, e o técnico brasileiro parou o jogo para dar tranquilidade aos seus comandados. No retorno à quadra, bastou adminitrar a diferença para subir aos 25/19, já com a cabeça nos cubanos.

Por Carol Oliveira

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