MOTA RECUA, E NÃO APARECE PARA ASSINAR CONTRATO COM O CEARÁ !!!
Mota recua, não aparece para assinar contrato e causa revolta à diretoria do Ceará
Atacante ganharia metade do salário fixo e a outra por produtividade
(Foto: Divulgação/Cearasc.com)
O atacante Mota era aguardado nesta segunda-feira, na sede do Ceará, para assinar contrato com o clube. O jogador já começaria nesta tarde a treinar no Estádio Carlos de Alencar Pinto. No entanto, tudo mudou.
Mota não apareceu e ainda informou aos dirigentes alvinegros que não aceitaria a proposta salarial, acertada entre o empresário do jogador e o Ceará.
Em entrevista ao Programa Agito Esportivo, na Rádio Cidade, o vice-presidente do Ceará, Robinson de Castro, se mostrou indignado com o episódio e revelou detalhes da tentativa de trazer o ex-camisa 9 alvinegro. Confira o que disse o dirigente do Vovô.
“Na semana passada, nós pedimos para o Mota ir a São Paulo conversar com o Sérgio Soares. Ele foi, falou com o Sérgio e explicou como estava fisicamente, como iria jogar. Essa parte tática e técnica. Quando voltou. Nós, eu e o Evandro, nos reunimos na casa do Mota, na quinta-feira. Ele disse que salário não era o problema e que a gente falasse com o empresário dele, o Fábio Vieira”.
“Eu liguei para o Fábio Vieira. Ele estava viajando e disse que a gente se encontrava no domingo. Sábado à noite, eu recebi uma mensagem no celular. Era o Fábio dizendo que tinha chegado e marcando para a gente se reunir no outro dia de manhã”.
“A gente se reuniu, acertamos tudo. O Mota iria ganhar metade do salário fixo e a outra metade seria por produtividade. Se ele jogasse”.
“Um detalhe: esse salário que a gente propôs é maior do que o que o Mota ganhava ano passado. Se ele fosse relacionado, se ele entrasse em campo, ele receberia, hoje, mais do que no ano passado”.
“Isso tudo foi acertado domingo de manhã. Liguei para o Mazinho Patrão, que está de férias, mandei ele fazer o contrato. O Mota iria assinar o contrato segunda-feira de manhã e treinar à tarde”
“Eu liguei para o nosso fisiologista, Lucas, para o nosso preparador físico, Reverson, para ambos prepararem com a equipe um trabalho de condicionamento para o Mota”.
“Estava tudo acertado. Tudo perfeito. Só que quando foi ás 15 horas, fui saber se o Mota tinha ido no clube. E não apareceu. Liguei para o Fábio Vieira, ele disse que o Mota não aceitou a proposta de salário que a gente ofereceu”
“Aí, eu pergunto: como é que ele manda eu acertar com o empresário, se o empresário não tem autonomia para fechar o contrato?”
“Um jogador que está há seis meses sem jogar?! O que nós estamos fazendo é muito bom para o Mota. Ele vai receber mais do que o salário do ano passado!”
“Nós queremos o Mota, mas será que o Mota quer o Ceará?”
“Eu gostaria de avisar a todos que o Mota foi o primeiro jogador que nós fomos atrás para renovar ano passado. Primeiro até que o Magno Alves. Mas ele disse que não iria voltar para o Ceará”.
“Só que o Mota desapareceu, passa um tempo descansando, vai na imprensa, diz que quer voltar para o Ceará. A gente tenta contratar de volta o jogador, aí faz um negócio desses”.
“Se fosse qualquer outro jogador, vocês da imprensa estariam metendo a porrada na gente: Onde já se viu, contratar um atleta, que está há seis meses jogar! Você iriam falar isso”
“Fizemos tudo o que o Mota pediu. Nos reunimos com o empresário e o empresário acertou tudo. Mandamos fazer o contrato, mandamos preparar uma equipe para trabalhar com ele, mas ele não apareceu. Fazer o que?”
“Eu, sinceramente, não sei o que fazer. Agora, é com o nosso presidente, com o Evandro”.
PS: O Blog tentou contato com Mota, mas não obteve sucesso. A proposta salarial oferecida pela diretoria do Ceará, segundo o repórter Sérgio Cavalcante, foi de R$ 25 mil fixo por mês, mais R$ 5 mil por partida.
Kempao
By on 9 de junho de 2014
Jornalista com passagens pelo Diário do Nordeste, Lance!, TV Diário, Federação Cearense de Futebol, Prefeitura de Fortaleza e Tribunal de Justiça do Estado do Ceará
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