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sábado, 20 de julho de 2013

OS PRÓS E CONTRA DE SÉRGIO GUEDES!!!

Os prós e contras de Sérgio Guedes
Por Benê Lima
O respeito ao trabalho dos técnicos e comissões técnicas e seus treinadores deve fazer parte da análise de qualquer cronista 
Evito o expediente de atribuir nota ao trabalho do técnico de futebol , visto que isso nos coloca, pelo menos aparentemente, numa desconfortável condição de pretendermos saber mais que eles. E isto nem condiz com nossa pretensão nem reflete a realidade dos fatos. Afinal, o mais natural é que mesmo teoricamente os técnicas saibam mais que nós. Portanto, separemos aqui o que é a seara do técnico do que é a do analista. Neste ponto, vale dizer que não é lícito exigir de nós cronistas que concorramos com os técnicos e treinadores na aplicação dos treinamentos. Afinal, não é esta nossa missão. O exercício do nosso papel portanto, restringe-se a tentarmos identificar as nuances daquilo que pode ou não resultar do trabalho da comissão técnica. Nada mais. 
O que pode ser acrescentado a essa análise, provém da condição do analista de possuir em sua formação uma bagagem de conhecimento que perpasse diferentes aspectos culturais e intelectuais, o que lhe permite uma mais rica abordagem do futebol, à luz das ciências humanas.
Considero irrelevante determinadas preferências do técnico – seja ele quem for - por esse ou aquele jogador. O que me parece relevante é se as atribuições confiadas ao atleta foram por ele cumpridas no limite de sua capacidade. A propósito, sabe-se que Sérgio Guedes há demonstrado, pelo menos por enquanto, preferência pelo atacante Macena em detrimento a Lulinha. Do ponto de vista da confiança, não vejo dificuldade em compreender a posição do técnico. O que é inaceitável é que não se tente integrar Lulinha por inteiro ao bloco dos essenciais ao grupo, a fim de torná-lo verdadeiramente uma opção tática relevante. 
É líquido e certo que Sérgio Guedes equivocou-se em suas opções para enfrentar o Bragantino. Havíamos alertado em nosso programa diário de rádio – o Companhia do Esporte - para o fato de que Benazzi havia dado a este time a característica da pegada. Outra característica usual às equipes de Benazzi é a preferência por três zagueiros. Levados estes dois fatores na devida conta, o que se viu foi o poder de fogo do Ceará praticamente anulado pelo adversário. Portanto, eis a caracterização do erro conceitual de Guedes.
Todavia, vendo cair por terra seu planejamento tático, Sérgio Guedes teve o mérito de uma reação imediata, não esperando sequer o intervalo da partida para promover a primeira substituição em sua equipe. Sacou o meio-campista Eusébio, completamente perdido e inoperante em campo, colocando o atacante Adriano Pardal em seu lugar. Em tese, isso tornaria a equipe mais ofensiva, além de modificar sua estrutura tática e sua dinâmica, passando de uma plataforma tática 1-4-3-1-2 para 1-4-2-1-3. Outra providência que havia sido tomada foi a mudança de posicionamento entre João Marcos e Diogo Orlando, em razão do gol sofrido pelo setor direito da defesa alvinegra. Diogo não dava conta da velocidade do armador Thiaguinho, apoiado pelo lateral Rafael Costa.  
Como João Marcos tem mais velocidade e consegue diminuir os espaços e fazer uma marcação mais próxima, passou a cair pelo setor.
(A imagem abaixo ilustra a facilidade do sistema de marcação do Bragantino até a saída de Eusébio.)
Tática - Bragantino x Ceará 01
Após a entrada de Adriano Pardal, o Ceará passou a jogar com três atacantes, desse modo eliminando a sobra da zaga do Bragantino, que teve de recuar um volante para voltar a ter o homem da sobra. Isso também equilibrou a disputa no meio-campo e o Ceará pode transitar com um pouco mais de desenvoltura naquele setor, transferindo um pouco mais de força ofensiva à equipe.
(Veja na imagem abaixo o quanto o Ceará ganhou taticamente em seu repertório de jogadas, em profundidade e na amplitude das mesmas.)
Tática - Bragantino x Ceará 02

Podemos dizer portanto, que o equívoco em sua atitude proativa tirou pontos do desempenho do técnico Sérgio Guedes, sobretudo pelo gol sofrido antes que a correção viesse. No entanto, temos que considerar a atitude reativa relativamente rápida do técnico, que ainda na primeira etapa, por volta dos 35 minutos, trocou  uma peça, mudou o esquema tático e reposicionou sua equipe.
Vale registrar que fora da alçada do técnico alvinegro, o grosso do desempenho técnico individual da equipe ficou abaixo da média e do potencial dos jogadores, situação que, ao contrário de maximizar o trabalho do técnico, acabou por minimizar seus efeitos.
Por Benê Lima

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