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quinta-feira, 10 de abril de 2014

A SÍNDROME DO CASTELÃO !!!

A Síndrome do Castelão

Castelão 1
Atuar em casa com o apoio da torcida pode ser considerado como ter um jogador a mais, ou o grande trunfo para sair de campo com o principal objetivo do time: a vitória, a classificação, o acesso ou o título de uma competição. Por outro lado, pode se transformar em um verdadeira fardo.
 
A responsabilidade de não decepcionar seu torcedor, às vezes, provoca um peso nas costas e o que seria estímulo e entusiasmo, vira preocupação, ansiedade e em muitos jogos desespero.
 
O futebol cearense passa por esse processo. O time do Ceará viveu na Final da Copa do Nordeste mais um capítulo desse fardo. Já são três partidas decisivas em que o Vovô padece dentro de sua casa, quando tinha tudo para conquistar seu intuito.
 
Salvo a decisão do Estadual de 2013, quando levantou o troféu, mas ressalte-se que sem vencer, empatou com o Guarany de Sobral, os duelos diante do ASA, Joinville e Sport vão ficar marcados na memória do torcedor e criam uma espécie de “Síndrome do Castelão”.
 
Nas semifinais, da Copa do Nordeste do ano passado, diante do ASA, o Ceará precisava de apenas um empate sem gols ou até de 2×2 para garantir vaga na decisão. Perdeu por 1×0, e os mais de 50 mil torcedores não acreditaram na desclassificação.
 
Ainda em 2013, só que pela Série B do Brasileiro, o time precisava vencer o já eliminado Joinville e torcer por outros resultados para conquistar o tão sonhado acesso à elite do futebol. O outros times ajudaram o Alvinegro, que, então dependia apenas de suas próprias forças para retornar à Série A. Mas, diante de mais de 22 mil pessoas, outra vez caiu e perdeu por 3×0.
 
Nessa quarta-feira, 2, na grande Final da Copa do Nordeste, o Vovô precisava bater o Sport por três gols de diferença para ser campeão ou por 2×0 para levar a disputa para os pênaltis. A equipe até conseguiu ir para o intervalo ganhando por 1×0, mas na etapa final, fraquejou. Os pernambucanos empataram e, com mais de 60 mil pessoas nas arquibancadas, levantaram o troféu.
 
Já o Fortaleza viveu esse martírio alvinegro na Série C do Brasileiro. Diante de mais de 57 mil torcedores, precisava de uma vitória simples contra o Sampaio Corrêa para chegar à fase mata-mata da Competição. O Tricolor encerrou os 45 minutos iniciais ganhando por 2×0. Mas o que parecia improvável aconteceu. O gol de empate dos maranhenses ocorreu nos acréscimos, praticamente no último lance do jogo, e eliminou a equipe leonina da Competição.
 
Independente de chegarem às finais ou conquistarem o Estadual, Ceará e Fortaleza vão precisar superar esse trauma em outra esfera. E pelo caminho, haverá o principal objetivo de ambos na temporada: o acesso no Campeonato Brasileiro.

Resta saber se ao final de 2014, tricolores e alvinegros vão estar curados ou mais afetados pela “Síndrome do Castelão”.

Jornalista com passagens pelo Diário do Nordeste, Lance!, TV Diário, Federação Cearense de Futebol, Prefeitura de Fortaleza e Tribunal de Justiça do Estado do Ceará

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