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domingo, 24 de julho de 2011

EM DIA DE FORLÁN E SUÁREZ URUGUAI BATE PARAGUAI E É CAMPEÃO DAS AMÉRICAS!!!

Em dia de Forlán e Suárez, Uruguai bate Paraguai e acaba com jejum
- Luis Suárez desbanca Forlán e é eleito o melhor jogador da Copa América
- Forlán desencanta
- Loco Abreu comemora com bandeira do Botafogo no gramado

Celeste volta a levantar um caneco depois de 16 anos. Dupla de atacantes brilha e garante o triunfo no Monumental de Núnez por 3 a 0 no Paraguai, na final

Acostumado a viver apenas das glórias do passado nas últimas décadas, o Uruguai
pode agora vibrar com o presente. Com a raça e um dia inspirado de Luis Suárez e Diego Forlán, a Celeste impôs seu favoritismo diante do Paraguai, que chegou à decisão sem ter vencido uma partida sequer, derrotou o rival por 3 a 0 e assegurou o título da Copa América, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.

O caneco, erguido pelo ex-são-paulino Lugano, garantiu a supremacia no continente à Celeste, dona agora de 15 conquistas, e, de quebra, coroou os nomes de Suárez e Forlán. Autora dos gols do triunfo, a dupla de atacantes, que já havia brilhado na ótima campanha do Mundial da África do Sul, foi fundamental no resgaste do futebol uruguaio e entrou de vez na lista de ídolos do país ao lado de lendas como Obdulio Varela, Ghiggia e Francescoli.

Com dois gols na partida, Forlán
, por sinal, se tornou o maior artilheiro da história do país com 31 gols ao lado de Scarone e igualou o feito do pai e do avô: o jogador é neto de Juan Carlos Corazzo, campeão da Copa América como técnico da Celeste em 1959, e filho de Pablo Forlán, vencedor como atleta em 1967.

Capitão Lugano levanta a taça da Copa América: Uruguai chega ao 15º título (Foto: Reuters)

Com apoio da torcida, Uruguai começa pressionando

Considerado favorito para o confronto, o Uruguai
entrou com o forte apoio da torcida, maioria nas arquibancadas do estádio Monumental de Nuñez que, há pouco menos de um mês, era palco do drama do River Plate. Dono da “cancha”, o time portenho empatou por 1 a 1 com o Belgrano e foi rebaixado à Segunda Divisão do Campeonato Argentino.

Com a força de sua “hinchada”, a Celeste começou pressionando. Logo com um minuto, Suárez, na base dos trancos e barrancos, dividiu com os zagueiros e chutou prensado. Escanteio. Na cobrança, Forlán colocou na cabeça de Lugano que testou para defesa parcial de Justo Villar. Na sobra, Coates arrematou para o meia Ortigoza que, de mão, evitou a abertura do placar. O árbitro Sálvio Spínola, encoberto por vários jogadores, ignorou o pênalti.

Suárez comemora seu quarto gol na Copa América: artilheiro do Uruguai (Foto: Agência Reuters)

A jogada assustou o Paraguai que, acuado em seu campo de defesa, se limitava a conter as investidas uruguaias e colocar a bola ora para lateral, ora para escanteio.

Suárez marca

E a insistência e apetite uruguaio acabaram dando resultado. Diego Pérez
cruzou para o meio da área e a bola desviou em um defensor, caindo redonda nos pés do artilheiro Suárez, que estava aberto no lado direito. O camisa 9 dominou, cortou um adversário e chutou sem chances para Villar aos 11.

Com a desvantagem, o Paraguai tentou sair para o jogo e, aos 15, conseguiu sua primeira chance com Váldez desviando para fora um cruzamento de Vera.

Aos poucos, o Paraguai equilibrava a partida, mas sem assustar Muslera. O Uruguai, por sua vez, chegava com perigo e, aos 32, quase ampliou com Forlán após lindo passe de Suárez. O camisa 10 acabou chutando mal para intervenção de Villar. Cinco minutos depois, Suárez teve nova oportunidade, mas acabou arrematando para fora.

Melhor em campo novamente, o Uruguai acabou fazendo o segundo antes do término do primeiro tempo.

De malas prontas para deixar o Botafogo, o volante Arévalo roubou bola na intermediária e tocou para Forlán, com um chute forte e seco, fazer 2 a 0 aos 41. Festa absoluta do atacante que, depois de 12 jogos, voltou a marcar com a camisa celeste. Se último tenta tinha sido na disputa do 3º lugar da última Copa, em julho de 2010.

Menos recuado em relação ao primeiro tempo, o Paraguai, que não contava com o seu técnico no banco de reservas (Gerardo Martino cumpria suspensão por uma expulsão na semifinal diante da Venezuela), voltou para a etapa final correndo atrás do prejuízo. O Uruguai, por sua vez, se postava bem na defesa e não deixava o rival pressionar.

Forlán acaba com jejum de gols que durava desde a Copa do Mundo: 3 a 0 para o Uruguai (Foto: AP)

Váldez acerta o travessão, Forlán mata a partida

Porém, em um chute de fora da área, quase que os Guaranis diminuíram aos nove. Haedo Váldez
dominou na intermediária e carimbou o travessão de Muslera que, até então, só observava o embate.

O lance, entretanto, não abateu os uruguaios que, com o resultado ao seu favor, seguiam cozinhando a partida, enquanto os paraguaios, na base da vontade, tentavam colocar fogo no duelo. Porém, quem quase incendiou o Monumental mais uma vez foi Suárez. Após passe de Cavani, o atacante chutou para defesa espetacular de Villar aos 29.

Nos minutos finais, o time do técnico Oscar Tábarez controlou ainda mais o duelo e, aos 44, fez o terceiro com Forlán. Com o apito final, o Monumental em um virou um pedaço do Uruguai. Um estádio celeste que não presenciou um título tão importante como uma Copa do Mundo, mas tão significante quanto para a torcida e jogadores como Lugano, Loco Abreu, Forlán, Suárez, Arévalo, Muslera e outros.

COPA AMÉRICA 2011 (Argentina)
Estádio: Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina).
Data: 24/7/2011.

URUGUAI 3 X 0 PARAGUAI
Gols:
"Luis Suárez, aos 11 do primeiro tempo e Diego Forlán, aos 41 do primeiro tempo e aos 44 do segundo tempo"

URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Coates, Martín Cáceres (Godín); Álvaro González, Diego Pérez (Eguren), Arévalo, Álvaro Pereira (Cavani); Forlán e Luis Suárez.
- Técnico: Óscar Tábarez

PARAGUAI: Justo Villar; Verón, Da Silva, Marecos, Piris (Hernán Pérez); Ortigoza, Riveros, Enrique Vera (Estigarribia), Victor Cáceres; Valdez e Lucas Barrios (Zeballos).
- Técnico: Gerardo Martino

Árbitro: Sálvio Spínola (Brasil).
Assistentes: Márcio Santiago (Brasil) e Francisco Mondría (Chile).
Cartões Amarelos: Martín Cáceres, Diego Pérez, Álvaro Pereira (Uruguai); Victor Cáceres (Paraguai)

Por Marcos Felipe
Direto de Buenos Aires, Argentina

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