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terça-feira, 24 de maio de 2011

CONHEÇA A BRASILEIRA DO MMA "CRIS CYBORG!!!

"Sejam bem vindos a uma vida de treinos e adrenalina!”

Cris Cyborg (Foto) aplicando "Ground and Pound"

Quem conhece só um pouco o universo das lutas
, com certeza já ouviu falar desse casal. Evangelista “Cyborg” dos Santos e Cris “Cyborg” formam uma dupla sinônimo de união e vitória dentro e fora dos ringues.

Os dois brasileiríssimos se destacam no MMA: Evangelista possui um cartel de 17 vitórias e 13 derrotas e já participou de diversos campeonatos como Strikeforce, Pride e MMA World Victory Road.

Já a vitoriosa Cris mantém ainda o invejável cinturão de campeã da categoria 66kg do Strikeforce. O cinturão foi defendido em emocionante combate, que ficou conhecido como “a maior luta feminina da história”, com ninguém menos do que a “princesinha” do Strikeforce, a belíssima Gina Carano.

Cyborg e Gina (Foto) na disputa pelo cinturão

A garota curitibana Cris sempre gostou de esportes
. Depois de migrar por muitas modalidades, encontrou no MMA a carreira que gostaria de seguir. Para nosso completo orgulho, Cris Cyborg concedeu ao Belas no Esporte uma entrevista exclusiva.

Nela, Cris fala de seu início, desmente o modo como aconteceu sua única derrota e dá uma excelente notícia para as disputas femininas.

Confira!

Belas no Esporte - Vi em seus perfis pela internet que você praticava outros esportes antes da luta. Você mesmo percebeu que tinha potencial para lutar ou alguém te deu a dica?

Cris Cyborg - Eu era jogadora de handebol e era atleta de heptatlo, nunca tinha passado pela minha cabeça que eu seria uma lutadora. Foi um integrante da Academia Chute Boxe que me viu jogando e me chamou para praticar arte marcial. Ele achou que eu tinha muito jeito para ser uma grande lutadora.

BE - Como as pessoas da sua família reagiram a sua decisão? Você sofreu preconceito na escola ou no lugar onde morava por ser lutadora?
CC - Comecei a treinar Muay Thai nos meus horários de folga, que eram raros. Eu tinha muito treino de handebol e atletismo, mas como gostei muito da luta fiz de tudo para me dedicar cada dia mais. No começo, meus pais não sabiam, pois eu saia cedo de casa e voltava só à noite, ia para faculdade e depois fazia meus treinos. Só falei para eles quando eu estava me preparando para lutar, no começo não acreditavam muito, queriam que eu me dedicasse a estudar pois infelizmente vida de atleta não e fácil, nao dá para sobreviver, ainda mais handebol e atletismo. Mas nunca foram contra. Eu tinha que treinar e estudar ao mesmo tempo. Nunca sofri nenhum tipo de precoceito.

BE - Como foi o seu primeiro confronto? Você teve medo? O que sentiu antes e depois de entrar no ringue?
CC – Na minha primeira luta eu tinha 6 meses de treino, não fiquei nervosa pois não sabia como iria ser. Estava ansiosa, era tudo novo para mim, mas eu já era acostumada a competir, mas não com soco na cara…rsrs.. Mas o frio na barriga era o mesmo que acontecia em um jogo importante, sabia que eu teria que dar tudo de mim.

BE - Assisti a alguns dias um documentário sobre Mike Tyson e nele o lutador falava como é perder, disse que sentia humilhação, achava que todos estavam rindo dele. Pelo seu currículo, você só passou por isso uma vez, contra Erica Paes, ainda em Curitiba. Perdeu em uma chave de perna aplicada pela adversária. O que você sentiu? Como foi perder pela primeira vez?
CC – Na verdade, essa luta aconteceu em São Paulo e não foi uma chave na perna. Isso está em todo lugar, mas a verdade foi que eu cai e desloquei o meu braço. Não falei para o juiz na hora, continuei lutando no chão, foi quando ela estava tentando dar uma chave com as minhas duas pernas, eu fui me mexer e meu cotovelo saiu mais do lugar e eu bati para parar. Depois da luta tamparam meu cotovelo, porque a mídia estava lá e eu não poderia mostrar. Mas independentemente de qualquer coisa foi uma derrota. O curioso é que nessa luta eu descobri que lutar era o meu esporte! Amei!

BE – Então foi aí que você percebeu que queria mesmo lutar para o resto da vida? Ter o esporte como profissão?
CC - Na verdade eu sou uma pessoa sem “limites”, quando eu quero alguma coisa vou até o fim para conseguir, e desde o começo sempre gostei de treinar e sempre me dei bem no esporte e o meu sonho era mesmo viver do esporte então juntei o útil ao agradável.

Para Cris (Foto) beleza, vaidade e tatame podem sim andar juntos

BE - Como é a sua rotina de treinos?

CC - Treino todos os dias da semana: 3 vezes na semana por 2 períodos e 2 vezes na semana por mais 2 períodos. Nos sábados, somente pela manhã. Cerca de 4 horas de treinamento por dia.

BE - O que você sente na manhã seguinte, depois da luta? Como você lida com as dores e que precauções são tomadas para que ela não atrapalhe o seu rendimento?
CC - Eu só sinto as dores depois que eu durmo… Depois da luta é sé alegria, muita adrenalina e a vontade de ver a luta muitas vezes, ver os erros, os acertos, cada detalhe. E depois de uns dias a adrenalina baixa e aí sim você comeca a lembrar das dores… rsrs..

BE - Um de seus pontos fortes no combate é o “Ground and Pound”, ou “chuva de pedra” (domina-se o adversário no chão para então aplicar sequencias de socos). Como você percebeu que essa seria a sua “carta na manga” durante as lutas.
CC - Na verdade, isso não considero como uma estrategia, mas sim um movimento que já está no meu “jodi”, é automático, só aprimoro cada vez mais e quando tenho oportunidade na luta de fazer, eu faço.

BE - Hoje você vive nos Estados Unidos, como foi seu processo de adaptação? Você sente saudades do Brasil?
CC - Sinto saudades do Brasil, da minha familia principalmente, mas no momento está sendo importante morar aqui, gosto muito.

Cris e Evangelista (Foto) se divertem em ensaio para Showtime

BE - Você ainda é casada com o Evangelista Cyborg dos Santos? Porque é tão comum ver mulheres lutadoras casadas com outros praticantes ou com treinadores? Como é a relação de vocês?

CC - Estou casada faz 6 anos, acho temos muitas coisas em comum, nos entendemos, passamos pelas mesmas situações. Nós brigamos às vezes, mas isso é normal, como todo casal.

BE - Li em uma matéria que você treina com homens. Isso faz muita diferença na hora do combate?
CC - Eu prefiro treinar com os homens sempre porque tenho de dar o melhor de mim. É interessante porque sempre estou em desvantagem.

BE - Como estão as negociações para as lutas femininas depois da compra do Strikeforce pelo Dana White?
CC - As mulheres continuaram lutando normalmente no Strikeforce, o Dana disse.

A lutadora curitibana em ação

BE - O que você diria a uma garota que gostaria de praticar as artes maciais mistas?

CC - Seja Bem Vinda ao mundo de muito treino e adrenalina!

BE – Cris, obrigada mais uma vez. Continuaremos acompanhando suas competições. Fiquei emocionada ao lhe ver lutar com Gina Carano, foi magnífico. Parabéns e continue nos enchendo de orgulho por aqui.
CC - Estarei sempre dando o meu melhor para agradar os meus fans e levar o nome do Brasil longe.

Para quem ainda não conhece o punch dessa brasileira

Por Mayara de Araújo

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