MENSAGEM NATALINA - Júlia Gondim!!!

MENSAGEM NATALINA - Júlia Gondim!!!

MENSAGEM NATALINA

Casas enfeitadas, avenidas luzentes, corações em festa. É natal! Todos se congratulam. Presenteiam-se e embriagam-se na mais descontraída alegria. Comemoram exatamente o quê?...Que festa é essa, tão animada em que todos se apresentam de roupa nova, sorriso nos lábios e presente nas mãos?... E nos corações o que há?...Onde está a homenagem ao festejado?... Cadê o presente do aniversariante?...
          

Neste natal procuremos celebrar diferentemente o nascimento de Jesus e enfeitar não somente as nossas casas, mas, sobretudo os nossos corações. Os adornos materiais simbolizem a beleza que vem de dentro de nós, do mais íntimo do nosso ser. Aí sim, faremos uma comemoração decente, coerente, digna dAquele que desejamos homenagear.
         

Tenhamos cuidado com gastos supérfluos e exorbitantes. Se assim o quisesse o nosso Pai do Ceu teria preparado um palácio com berço de ouro para receber seu Filho Unigênito, que, para nos ensinar o desapego às coisas terrenas, quis nascer na mais encantadora simplicidade e deitar-se sobre o feno.
         

Adornemos nossos corações com sentimentos puros de solidariedade, de caridade, de humildade, de gratidão, de perdão, de justiça e, sobretudo de amor. Cada bolinha colorida, que colocarmos em nosso pinheiro, seja uma mágoa retirada do nosso coração, para bem celebrarmos nosso natal.
       

O papai Noel, colocado em nossa sala, represente um gesto de caridade que possamos praticar para com os nossos irmãos carentes. Seja um alimento, um remédio, um brinquedo, uma mão amiga, um carinho para o necessitado.
        

Que o sininho pendurado em nossa porta seja o nosso propósito de anunciar sempre a palavra de Deus em casa, no trabalho, e por que não, na praia, no clube, na festa, no shopping, e a onde quer que estejamos.
         

Que a velinha do natal simbolize o Cristo vivo em nós! Seja ela uma chama ardente de amor que acione os nossos lábios para abrasar os corações dos enfermos, dos presidiários, dos miseráveis, dos injustiçados, dos velhinhos desprezados, dos pais de família sobrecarregados de responsabilidades, dos adolescentes inseguros, dos analfabetos, dos que se envolvem com drogas, das crianças abandonadas, dos que contraíram o vírus da AIDS, dos tuberculosos, dos cancerosos, enfim de todos os que sofrem e dos excluídos. Essa palavra amiga e acolhedora poderá ajudá-los a se espelharem na Sagrada Família e a encontrarem aquela paz que só Jesus nos pode dar.
          

A estrela reluzente exibida no alto dos edifícios seja o nosso sinal de fé e de esperança. E assim como a estrela do Oriente conduziu os magos até Belém, para adorarem o Menino Deus, conduza-nos a um lugar calmo e tranquilo, onde possamos realizar uma introspecção, chegar ao âmago do nosso ser, dialogar numa conversa aberta e franca com Jesus, avaliar nossas atitudes, nossos hábitos, nossa consciência. Pedir a Ele o seu perdão e a sua misericórdia pelo que praticamos de ruim, consciente ou inconscientemente. Só então poderemos oferecer de presente para o Menino Deus toda nossa vida, com seus erros e acertos, vitórias e fracassos, alegria e dores, e a nossa vontade de encontrá-Lo sempre em nossa caminhada.
 

Seja Ele, o próprio Jesus, a fonte de luminosidade que norteia nosso caminho, ilumina o pisca-pisca de nossas vidas, quando a alegria dá lugar à tristeza, o sorriso às lágrimas, a certeza às dúvidas.

Ele, o reator que nunca deixa as luzes apagadas. Acende-as e reacende-as tantas vezes quantas forem necessárias. Faz luzir a esperança, a alegria, o amor e a paz em nossos corações.
 

Que o nosso pinheiro, semelhante à pirâmide social na maneira cuneiforme de se apresentar, seja dela um oponente na sua simbologia. A pirâmide nos mostra uma base ampla sobre a qual se firma uma camada mais fina, menor, os gananciosos que subiram de posto, muitas vezes, fazendo do próprio irmão os degraus. Mais acima, outra camada menor ainda e mais soberba. São os ricos, os ostentadores, cheios de si, donos da situação. Esses nem ao menos conhecem os pobres. Que o nosso pinheiro represente na sua base toda a humanidade, ricos e pobres, pretos e brancos, doentes e sadios na caminhada para o Pai. E, na medida em que formos anunciando, proclamando, vivenciando a palavra de Cristo, possamos unir-nos, purificar-nos, santificar-nos e quando chegarmos lá no alto, sejamos todos os filhos de Deus, de braços dados, num só coração e numa só alma, elevando aos céus os nossos louvores, e num gesto de alegria e felicidade, possamos juntar nossas vozes ao coro celestial dos anjos e entoar: “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra” para toda a humanidade. Feliz Natal, e um ano novo cheio de alegria, realizações e paz.

Júlia Maria Gondim Vilarouca                                                                                                          

 

Júlia Gondim                                                                                                                               Facebook