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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

JUSCELINO FOI ASSASSINADO!!!


DA SÉRIE: "ANOS DE CHUMBO REVISITADOS"
 

Foto de Cláudio Teran.
Juscelino foi assassinado conclui Comissão da Verdade

A Comissão Municipal da Verdade de São Paulo concluiu que não restam dúvidas de que o ex-presidente da República Juscelino Kubitschek, morto em um acidente de carro foi assassinado pela ditadura militar.O relatório apresentado pelo vereador Gilberto Natalini (PV) presidente do colegiado contém mais de 90 provas e indícios de que JK foi vítima de um atentado planejado pelos militares em 22 de agosto de 1976 quando viajava pela rodovia Presidente Dutra perto do município de Resende (RJ). "Não temos dúvida de que o Presidente Juscelino foi vítima de conspiração, complô e atentado político", disse Natalini.

A versão oficial (da ditadura) para a morte

O Chevrolet Opala que transportava Juscelino trafegava pela rodovia Presidente Dutra procedente de São Paulo. Estava próximo a cidade de Resende (RJ) e era conduzido pelo motorista e homem de confiança, Geraldo Ribeiro. No quilômetro 165 o carro colidiu violentamente com uma carreta carregada de gesso que vinha em sentido contrário. JK e o motorista morreram na hora e o caso foi tratado como lamentável acidente. Mais de 300 mil pessoas assistiram ao funeral em Brasília onde a multidão cantou a música que identificava Kubitschek: "Peixe Vivo".

Abafa o caso


Foto de Cláudio Teran.Entre os indícios de que o acidente não era do jeito que a ditadura dizia um testemunho. Josias Nunes de Oliveira, motorista do ônibus da Viação Cometa sempre sustentou que quando avistou o Opala desgovernado notou que o motorista estava com a cabeça caída sobre o volante, como se estivesse desacordado. Ele viu a colisão e foi o primeiro a chegar junto aos ferros retorcidos em que se transformou o Opala do presidente. Amigos como Ulysses Guimarães iam fazer barulho, mas foram dissuadidos pela viúva, dona Sarah Kubitschek. Ela sabia que naquele dia o marido seguia para um encontro com a amante com quem mantinha estável relação. Investigar a morte dele levaria a descoberta desse caso, poderia manchar a reputação do homem e expor a família. A ditadura adorou.

Não foi acidente

O documento divulgado agora pela Comissão da Verdade baseia-se nos depoimentos de ao menos quatro testemunhas entre elas o incansável Josias Nunes de Oliveira. Mais uma vez ele disse que o motorista de JK estava com a cabeça caída sobre o volante. A Comissão agora tem provas de que Geraldo Ribeiro de fato foi alvejado com um tiro na cabeça possivelmente disparado por um experimentado atirador de elite. Daí perdeu o controle do Opala e o acidente fatal que matou o ex-presidente se consumou.
Foto de Cláudio Teran.Foto de Cláudio Teran.Juscelino era um incômodo

Em 1964, com o golpe militar Juscelino Kubitschek perdeu o mandato de Senador por Goiás e teve os direitos políticos suspensos. Em 1966 tentou organizar uma frente pela redemocratização com Carlos Lacerda e João Goulart. Se tivesse disputado as eleições poderia ter vencido, mas Castello Branco endureceu a ditadura. Juscelino deixou o país por um tempo e quando retornou afastou-se da política. Ganhava a vida como empresário. Tinha escritórios no Rio e em São Paulo. E era vigiado 24 horas por dia pela ditadura. Em paralelo civis que representavam ameaça para o regime militar na América Latina eram eliminados. O caso mais notório foi o do chileno Orlando Letelier assassinado em Washington (EUA) a mando da ditadura de Augusto Pinochet.

E agora?

Resta saber o que irá acontecer e se de fato a história será reescrita.
 
Foto de Cláudio Teran.

Foto de Cláudio Teran.Foto de Cláudio Teran.Foto de Cláudio Teran.
 
 
Foto de Cláudio Teran.
 

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