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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

KE NAKO E JABULANI - REVELAM HISTÓRIAS INESQUECÍVEIS DE UM JOVEM !!!

2015 marca cinco anos desde minha primeira cobertura internacional.
 
Em 2010, com apenas 20 anos de idade, tive o privilégio e a difícil missão de cobrir a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, pela TV Diário.
A "aventura" me rendeu uma extraordinária experiência e um livro. Isso mesmo. "Ke Nako", um livro cujas 110 páginas revelam histórias inesquecíveis de um jovem ao mesmo tempo repórter e torcedor.
 
E tudo revisado pelo admirável jornalista Gervásio de Paula!
Ke Nako também traz algumas crônicas. A seguir, o trechinho de uma delas. Afinal, quem não se lembra da Jabulani?
JABULANI!

Tão logo caiu em campo, ela foi xingada. Bastou um treino, um chute e logo a 'traição'. Imperdoável. Compaixão? Nem dos jogadores, dos técnicos, jornalistas. Dos goleiros, tampouco.
E tanta aversão parecia ter motivo. A Jabulani, como dona de si mesma, soberba, tinha lá seus arroubos de orgulho e nem sempre ia para onde era endereçada.
Quando os joelhos se armavam e o grito do torcedor estava prestes a se libertar, ela mudava o rumo, como quem troca de opinião. Na boca dos desavisados, ela enganou goleiro, árbitro e também atacante. Mal sabiam que ela era fiel.
Como todas que se prezam, ela não se entregava a qualquer um.
Vestia-se sempre em onze cores. Uma para cada etnia africana, uma para cada jogador. Era bola de um time só! A Jabulani gostava de um pé macio, do tipo genial. Aquele que a deixasse deslizar pelo campo e, sem tocá-la, colocasse o adversário no chão e a torcida nas alturas.
Aquele que, depois de tanto carinho, levasse o rival ao humilde reconhecimento da derrota.
 
Certamente, como todas de sua espécie, entregar-se-ia aos encantos de Pelé, o dos pés flexíveis como mãos. Ou ao malandro Garrincha, uma metáfora de Deus, que escreve por linhas tortas. Didi, então, seria irresistível ao chamá-la de Leonor.
Mas, apenas um soube tratá-la assim. No fim, depois de tantas botinadas, ela se vestiu com a melhor roupa, a dourada. Retocou a maquiagem e se perfumou. Estava linda. No derradeiro encontro e diante de todo o mundo, debruçou-se apaixonada aos pés de um espanhol."
 
Kaio César
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