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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

BRUNO "CHATEADO E DECEPCIONADO COM MACARRÃO"!!!

Bruno está 'decepcionado' com Macarrão, diz advogado

Lúcio Adolfo e mais dois defensores visitaram o goleiro na penitenciária.
Macarrão disse em interrogatório que 'pressentia' que Eliza ia morrer.

O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Lúcio Adolfo, disse que o atleta ficou "decepcionado" ao saber nesta quinta-feira (22) das declarações dadas pelo réu Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, no julgamento do caso Eliza Samudio. Macarrão afirmou, em depoimento à juíza Marixa Fabiane, que à época do caso, ocorrido em junho de 2010, levou a ex-amante do jogador de carro até um local indicado pelo goleiro, em Belo Horizonte, onde a jovem entrou em um Palio. "Ele [Bruno] ia levar ela para morrer", disse.
O defensor, junto com os advogados Francisco Simim e Tiago Lenoir, foi à Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, por volta de 11h30 contar a Bruno sobre o interrogatório de Macarrão, que terminou na madrugada desta quinta. "[Ele] reagiu com tristeza, mas entendeu que Macarrão está pressionado", disse. Adolfo reforçou que o goleiro não chorou, mas "ficou chateado, decepcionado, pela amizade que existia entre os dois".
Advogados de Bruno - Tiago Lenoir, Lúcio Adolfo e Francisco Simim - deixam a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de BH, após visita ao goleiro (Foto: Humberto Trajano / G1)Advogados de Bruno - Tiago Lenoir, Lúcio Adolfo e Francisco Simim - deixam a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de BH, após visita ao goleiro (Foto: Humberto Trajano / G1)
Macarrão relatou à juíza que não sabia o que iria acontecer com Eliza, mas que "pressentia" que a jovem seria morta. Ele afirmou ainda que alertou Bruno sobre o que podia acontecer, mas que o goleiro pediu para ele largar "de ser bundão". "Falou que era para deixar com ele", disse o réu antes de começar a chorar no plenário.
Em entrevista, o advogado Adolfo disse que quer incluir Macarrão como testemunha quando for realizado o novo julgamento do goleiro Bruno, no dia 4 de março de 2013. Ele cogita, inclusive, pedir uma acareação entre os dois.
"A situação de ontem foi atípica, pois o Arteiro [assistente de acusação] ficou em cima do Macarrão", disse Simim, também defensor do goleiro.

Após deixar o presídio, o advogado Tiago Lenoir compareceu ao Fórum de Contagem, onde ocorre o julgamento de Macarrão e de Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada de Bruno, nesta quinta-feira (22). Ele afirmou que o goleiro continua confiante após as declarações do amigo. “Ainda está bastante confiante na inocência dele, confiante na verdade". O defensor demostrou dúvida sobre uma possível interferência do interrogatório de Macarrão na situação de Bruno. “Não quer dizer que vai prejudicar ou beneficiar o Bruno. Só depois do julgamento de hoje e do Bruno que vamos ter essa certeza", completou.
 
Boato de suicídio
No meio da tarde desta quinta-feira, uma rádio de Belo Horizonte divulgou que o goleiro teria tentado suícidio dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem. A informação foi negada pela Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais. Segundo a secretaria, o diretor-geral do presídio, Luiz Carlos Danunzio, confirmou que Bruno está bem. A secretaria disse que Danunzio chegou a ir até o pavilhão onde o atleta está para verificar seu estado de saúde.
 
Na porta do fórum, o advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, falou sobre o boato. “As autoridades já verificaram e não é verdade. Ele está bem. Foi só um boato. Não aconteceu absolutamente nada. Olhamos pessoalmente e ele está tranquilo", disse.

'Não sou esse monstro'
Antes de falar ao júri, na madrugada de quinta-feira, Macarrão ouviu a leitura da denúncia contra ele e disse para juíza Marixa que a acusação "em partes é verdade". Ele disse não ter falado, em depoimentos anteriores, tudo que sabia sobre Eliza. "Quero deixar bem claro para a senhora que eu não sou esse monstro que as pessoas colocaram", disse Macarrão. "E hoje eu vou falar tudo que a senhora queira ouvir da minha boca e colaborar com a verdade dos fatos".
 
Macarrão disse que Bruno conheceu Eliza Samudio durante uma "orgia" e que, tempos depois, o goleiro contou que achava que a jovem estava grávida. O réu afirmou que não levou Bruno a sério, mas que o goleiro iria encontrar Eliza para conversar. Meses mais tarde, o atleta retomou o assunto e confirmou que "a garota estava grávida mesmo".
O réu disse que Bruno estava estranho ao telefone, no dia 10 de junho de 2010, e que o jogador pediu que ele levasse Eliza Samudio até um ponto da Pampulha, onde teria uma pessoa esperando por ela. "Ele falou que ia...", começou a contar. "Antes de dizer o que ele ia fazer, eu quero dizer que eu disse pra ele deixar aquela menina em paz".
 
Mais tarde, questionado se estava mais aliviado por contar o que aconteceu, Macarrão respondeu: "Eu guardei tudo isso. Eu não aguentava mais, eu não sou esse monstro que todo mundo colocou [...] Se tem alguém aqui que acabou com a vida, foi ele [Bruno] que acabou com a minha vida".
"Graças a Deus eu tirei esse fardo carregado há dois anos das minhas costas. Eu não quis prejudicar ninguém nesse processo", disse Macarrão ao final do interrogatório. "Eu ponho a cabeça no travesseiro tranquilo de que eu fiz tudo para evitar isso [...] Eu não participei".
 
Júri de Bruno é adiado
Na manhã de quarta-feira (21), o réu Bruno teve o julgamento desmembrado e adiado para 4 de março de 2013, por decisão da juíza Marixa, atendendo pedido de sua defesa. Lúcio Adolfo, novo advogado de Bruno após a saída do defensor Francisco Simim, alegou não conhecer o processo.
O júri também encerrou a fase dos depoimentos de testemunhas de acusação e de defesa. Duas pessoas foram ouvidas nesta quarta-feira: Sônia Fátima de Moura, mãe de Eliza, e Marcos Vinícius Borges, amigo de infância de Macarrão. A pedido da advogada da ex-namorada de Bruno, Fernanda Castro, também foram exibidos depoimentos em vídeo de José Roberto, caseiro do sítio de Bruno em Esmeraldas (MG), e de Gilda Maria Alvez, mulher dele.
Macarrão começou a ser ouvido pelo júri por volta das 23h de quarta (Foto: Vagner Antônio/TJMG)
Macarrão começou a ser ouvido por volta das 23h e falou durante 5 horas (Foto: Vagner Antônio/TJMG)

Texto: Publicado em 22/11/2012 às 02:50
"Eu não sou homossexual. Era uma amizade forte. Ele não vai falar. Mas ele ia fazer a tatuagem também. É uma letra de uma música do grupo Fundo de Quintal. Como eu fiz, várias pessoas do time iam fazer. Não tenho vergonha nenhuma de falar. Se eu fosse homossexual, eu ia assumir, mas nada vai pagar o quanto fui humilhado dentro do sistema carcerário"

O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro
exibiu ainda, durante cerca de uma hora e 40 minutos, reportagens de diversos veículos de comunicação sobre o caso. Os jurados acompanharam atentos, mas demonstraram sinais de cansaço devido ao longo tempo de júri.

O julgamento, que teve início com cinco réus, segue com apenas dois acusados: Macarrão e Fernanda. Ele é acusado de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado e ocultação de cadáver. Ela é acusada de sequestro e cárcere privado de Eliza e de Bruninho, filho que a vítima teve com o goleiro.
Dos cinco réus que começaram o júri popular, apenas dois seguem no julgamento: Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda, namorada do goleiro na época dos fatos.
A Promotoria acusa o jogador, que era titular do Flamengo, de ter arquitetado a morte da ex-amante, em crime ocorrido em 2010, para não ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia. Bruno, sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, tiveram o júri desmembrado pela juíza Marixa e serão julgados em 2013.
 
Fernanda é próxima interrogada
Depois do interrogatório de mais de cinco horas de Macarrão, que seguiu pela madrugada, o júri ouvirá Fernanda Castro. A sessão está marcada para começar às 13h30 desta quinta-feira. Terminada a chamada fase de instrução, em que as provas são apresentadas, terão início os debates com argumentos da acusação e da defesa para tentar convencer os jurados.
Para ler mais sobre o Caso Eliza Samudio, clique em g1.globo.com/minas-gerais/julgamento-do-caso-eliza-samudio/. Siga também o julgamento no Twitter e por RSS.
 
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Humberto Trajano
Do G1, em Contagem (MG) - 22/11/2012 13h40
Atualizado em 22/11/2012 16h26

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