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quarta-feira, 29 de junho de 2016

29 DE JUNHO DE 1958, A DATA MAIS IMPORTANTE DO FUTEBOL BRASILEIRO !!!


Há 58 anos, em um 29 de junho, como hoje, o Brasil conquistou, pela primeira vez, a Copa do Mundo. Refiro-me a esta data como a mais importante do nosso futebol pois nela o futebol brasileiro começou a ser respeitado internacionalmente e o triunfo daquele ano foi o pontapé inicial para que o Brasil fosse sinônimo de futebol bem jogado e o jogador brasileiro fosse respeitado e tratado sempre como craque. Pena que, nos últimos anos, tudo isso esteja se perdendo.

Sem o título conquistado com uma vitória sobre a Suécia por 5 a 2, o Brasil continuaria sendo a terceira força da América do Sul (atrás da Argentina e Uruguai) e seria sempre tratado da mesma maneira que classificamos os times da África nas últimas Copas do Mundo: um time com alguns bons jogadores, mas que são consegue ir bem em competições internacionais.

A primeira grande lição que a conquista de 1958 nos trouxe (e que parece que foi esquecida) é que, para ganhar um Mundial, é preciso organização. Para a Copa da Suécia, o Brasil se preparou verdadeiramente para o torneio. Nas primeiras edições do Mundial, as preparações foram cheias de problemas.

Para 1930, uma briga entre dirigentes cariocas e paulistas evitou que os melhores jogadores de São Paulo participassem da primeira Copa. Quatro anos depois, a equipe montada para disputar o Mundial da Itália também teve problemas na convocação e uma longa viagem de navio fez nossos jogadores chegarem totalmente fora de forma para a competição.

Em 1938, chegamos ao terceiro lugar no torneio disputado na França, mas nossos jogadores não sabiam nem como cobrar tiros de metas – ninguém informou a eles que a regra tinha mudado havia tempo – e o técnico ainda convocou o atacante Niginho, que tinha contrato com a Lazio (Itália). Já em 1950, a desorganização, principalmente antes da final, fez o time perder o título para o Uruguai, jogando em casa.

Já na Suíça, em 1954, ainda com o trauma da derrota no Maracanã, a trapalhada era tamanha que os nossos dirigentes nem se interaram do regulamento da competição. Assim, os brasileiros só souberam que o empate contra a Iugoslávia classificou o time para as quartas de final depois que o jogo acabou...

Para a Copa de 1958 houve total organização. Com o comando de Paulo Machado de Carvalho, um plano para conquistar o torneio foi feito com a ajuda de alguns jornalistas.

Como chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho tinha a confiança total dos jogadores e da comissão técnica, pois sabia como lidar – e também ouvir – com os jogadores, providenciou "folgas" para os atletas na Suécia e também foi ele que bancou a ida para o Mundial do então garoto Pelé, aos 17 anos, que se contundiu na última partida do Brasil, um amistoso contra o Corinthians antes de partir para a Europa.

Também na Copa da Suécia o Brasil foi bem organizado taticamente e surpreendeu os adversários. Treinado por Vicente Feola – que trabalhou como auxiliar do técnico húngaro Bela Guttman no São Paulo – o time brasileiro se apresentou no 4-3-3 – uma novidade para época –, o que dava uma segurança defensiva para a equipe. No Mundial de 1958, o Brasil não tomou nenhum gol nas quatro primeiras partidas.

Lógico que toda a organização não teria nenhuma serventia se não houvesse craques e, naquela Copa, não faltavam fora de séries. A começar pelo goleiro Gylmar, que na seleção sempre jogava mais do que nos clubes.

Se hoje falamos na falta de líderes na seleção, no time de 1958 sobravam. Havia os zagueiros Bellini e Orlando, o lateral Nilton Santos e o meia Didi, que, na final, contra a Suécia, quando o Brasil levou o primeiro gol, foi pegar a bola no fundo da rede e, caminhando lentamente com ela nas mãos até o círculo central, dizia a seus companheiros que aquele tento sofrido no começo não era nada demais e o Brasil mudaria o placar. O armador foi eleito o melhor jogador da Copa de 1958.

Como não falar do centroavante Vavá, que não tirava o pé de nenhuma dividida e fazia muitos gols; de Zagallo, que tinha fôlego para ajudar na marcação e ainda chegava ao ataque para marcar gols; e do lateral Djalma Santos, que aceitou a reserva durante toda a competição, não se descuidou e, após jogar apenas a decisão, foi eleito o melhor lateral-direito do torneio.

Isso sem dizer dos outros jogadores que atuaram pouco ou nem jogaram, como Castilho, De Sordi, Mauro, Zózimo, Oreco, Dino Sani, Dida, Moacir, Joel, Mazzola e Pepe.

Lógico que dupla Garrincha e Pelé não pode deixar de ser lembrada. Eles só entraram na terceira partida, contra a então União Soviética e transformaram a equipe. Pela direita, Mané barbarizou nos jogos que fez. Não houve um lateral capaz de parar seus dribles, e de suas jogadas saíram muitos gols do Brasil. Já Pelé, aos 17 anos, precisou de apenas quatro partidas naquela Copa do Mundo para ser coroado como "Rei do Futebol". Além dos seis gols nas quatro partidas, o camisa 10 mostrou um repertório de dribles incríveis e arrancadas sensacionais.

29 de junho de 1958 é uma data que devemos comemorar sempre, ela nos faz lembrar o tempo em que realmente éramos os reis do futebol.

A campanha
Brasil 3 x 0 Áustria
Brasil 0 x 0 Inglaterra
Brasil 2 x 0 U.R.S.S
Brasil 1 x 0 País de Gales
Brasil 5 x 2 França

Brasil 5 x 2 Suécia

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por Humberto Luiz Peron 

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