COLUNA DE PRIMEIRA Nº 78 DE MÁRIO KEMPES !!!
Coluna De Primeira Nº 78
Ídolo
Se a eliminação da Série C e a saída do clube repentinamente no final do ano passado, levaram vários tricolores a desconfiar e desacreditar em Marcelo Chamusca. Com o fim do tabu, tudo mudou. Ovacionado pelos torcedores ao final do clássico, o treinador tricolor virou ídolo da torcida, como se fosse um autêntico camisa 10, que marcou gols decisivos.
Se a eliminação da Série C e a saída do clube repentinamente no final do ano passado, levaram vários tricolores a desconfiar e desacreditar em Marcelo Chamusca. Com o fim do tabu, tudo mudou. Ovacionado pelos torcedores ao final do clássico, o treinador tricolor virou ídolo da torcida, como se fosse um autêntico camisa 10, que marcou gols decisivos.
Maestro
Por falar em camisa 10, como está jogando Daniel Sobralense. O meia tricolor é o símbolo do time dentro de campo. Marca, corre o jogo todo, serve seus companheiros, finaliza e ainda faz gol. E olhe que são gols decisivos. Abriu o placar contra o River e empatou o Clássico-Rei. Para quem chegou quase com o status de salvador da pátria, Daniel mostra que tem não só talento, mas muita competência. E detalhe: é torcedor declarado do Fortaleza.
Por falar em camisa 10, como está jogando Daniel Sobralense. O meia tricolor é o símbolo do time dentro de campo. Marca, corre o jogo todo, serve seus companheiros, finaliza e ainda faz gol. E olhe que são gols decisivos. Abriu o placar contra o River e empatou o Clássico-Rei. Para quem chegou quase com o status de salvador da pátria, Daniel mostra que tem não só talento, mas muita competência. E detalhe: é torcedor declarado do Fortaleza.
Insatisfação
Há uma semana, com a vitória no Clássico-Rei, mostrando um time implacável, Silas recebeu elogios de todos em Porangabuçu. Mas bastou dois tropeços (empate com o Botafogo e derrota para o Fortaleza), para os alvinegros mostrarem sua insatisfação com o treinador. É incrível como ninguém vê mérito no adversário, apenas defeitos no seu próprio time. Silas já mostrou que entende. Nesse sábado, esteve numa noite infeliz, como Magno Alves já teve a sua, Luís Carlos, Ricardinho e Sandro.
Há uma semana, com a vitória no Clássico-Rei, mostrando um time implacável, Silas recebeu elogios de todos em Porangabuçu. Mas bastou dois tropeços (empate com o Botafogo e derrota para o Fortaleza), para os alvinegros mostrarem sua insatisfação com o treinador. É incrível como ninguém vê mérito no adversário, apenas defeitos no seu próprio time. Silas já mostrou que entende. Nesse sábado, esteve numa noite infeliz, como Magno Alves já teve a sua, Luís Carlos, Ricardinho e Sandro.
Lances
No primeiro momento, achei falta clara do Daniel Sobralense em cima do Samuel, no gol do meia do Fortaleza. Só que ao ver o replay, o que percebi foi apenas o jogador tricolor deixando o braço para o lateral alvinegro não conseguir ir para trás. Semelhante a um atacante ao receber a bola na corrida que deixa o braço para o zagueiro não encostar e poder chutar a bola sem problema. Já o lance do pênalti em cima de Sobralense no segundo tempo, foi claríssimo. Não sei porque a arbitragem não deu.
No primeiro momento, achei falta clara do Daniel Sobralense em cima do Samuel, no gol do meia do Fortaleza. Só que ao ver o replay, o que percebi foi apenas o jogador tricolor deixando o braço para o lateral alvinegro não conseguir ir para trás. Semelhante a um atacante ao receber a bola na corrida que deixa o braço para o zagueiro não encostar e poder chutar a bola sem problema. Já o lance do pênalti em cima de Sobralense no segundo tempo, foi claríssimo. Não sei porque a arbitragem não deu.
Público
Mais de 30 mil torcedores no Clássico-Rei desse sábado. Depois de um dia praticamente todo de chuva, com dois clássicos passados e mais um por vir. Ah povo pra gostar de futebol esses cearenses. Ah se fossem bem tratado. Ah se não houvesse tanta violência. Ah se todos os dirigentes se unissem para o fortalecimento do esporte local. Ah como é bom sonhar.
Mais de 30 mil torcedores no Clássico-Rei desse sábado. Depois de um dia praticamente todo de chuva, com dois clássicos passados e mais um por vir. Ah povo pra gostar de futebol esses cearenses. Ah se fossem bem tratado. Ah se não houvesse tanta violência. Ah se todos os dirigentes se unissem para o fortalecimento do esporte local. Ah como é bom sonhar.
Inocentes
Não consegui ver culpa nos gols sofridos por Deola e Luís Carlos. No gol alvinegro, Ricardinho estava de frente para o goleiro tricolor, que ainda tentou espalmar. Fez o que pôde. Enquanto o camisa 1 alvinegro, no gol de Daniel Sobralense, ficou no contrapé. Não tinha como ele pegar a bola. Talvez até ter pulado, mas daí a achar que ele iria defender é uma grande diferença. E ainda acho que Luís Carlos salvou o Ceará de levar pelo menos outros dois gols. A defesa na cabeçada do Lúcio Maranhão, no segundo tempo, foi espetacular.
Não consegui ver culpa nos gols sofridos por Deola e Luís Carlos. No gol alvinegro, Ricardinho estava de frente para o goleiro tricolor, que ainda tentou espalmar. Fez o que pôde. Enquanto o camisa 1 alvinegro, no gol de Daniel Sobralense, ficou no contrapé. Não tinha como ele pegar a bola. Talvez até ter pulado, mas daí a achar que ele iria defender é uma grande diferença. E ainda acho que Luís Carlos salvou o Ceará de levar pelo menos outros dois gols. A defesa na cabeçada do Lúcio Maranhão, no segundo tempo, foi espetacular.
Celebração
A festa dos jogadores com a torcida do Fortaleza foi incrível. Parecia a conquista de um título. Não é por menos, o grito de vitória (e que vitória) estava preso havia três anos, e ainda mais pelo rival não conseguir superar o tabu de 16 partidas sem perder, foi o que mais levou os tricolores a desforra. Inclusive, as Leoninas (animadoras de torcida), provocaram ao “desenharem” 16 no gramado depois do Clássico. Rivalidade, sem violência, é assim mesmo.
A festa dos jogadores com a torcida do Fortaleza foi incrível. Parecia a conquista de um título. Não é por menos, o grito de vitória (e que vitória) estava preso havia três anos, e ainda mais pelo rival não conseguir superar o tabu de 16 partidas sem perder, foi o que mais levou os tricolores a desforra. Inclusive, as Leoninas (animadoras de torcida), provocaram ao “desenharem” 16 no gramado depois do Clássico. Rivalidade, sem violência, é assim mesmo.
Muda o Chip
Ceará não vai ter tempo para ficar se lamentando da derrota. Nesta terça-feira, contra o River, praticamente decide sua sorte na Copa do Nordeste. Se vencer, encaminha a classificação. Um tropeço, pode ser o fim do sonho e uma crise inesperada em Porangabuçu. Tudo que o torcedor e os dirigentes não sonham para um elenco, que possui uma folha salarial avaliada em cerca de R$ 1 milhão.
Ceará não vai ter tempo para ficar se lamentando da derrota. Nesta terça-feira, contra o River, praticamente decide sua sorte na Copa do Nordeste. Se vencer, encaminha a classificação. Um tropeço, pode ser o fim do sonho e uma crise inesperada em Porangabuçu. Tudo que o torcedor e os dirigentes não sonham para um elenco, que possui uma folha salarial avaliada em cerca de R$ 1 milhão.
#Reflita
“Usei esse tabu como motivador para os meus atletas. Eu disse pra eles que era a oportunidade perfeita para ficarmos na história do clube. Se vencêssemos, nós não seriamos esquecidos”, Marcelo Chamusca, técnico do Fortaleza, em entrevista coletiva, após o Clássico.
“Usei esse tabu como motivador para os meus atletas. Eu disse pra eles que era a oportunidade perfeita para ficarmos na história do clube. Se vencêssemos, nós não seriamos esquecidos”, Marcelo Chamusca, técnico do Fortaleza, em entrevista coletiva, após o Clássico.
Publicado em 08/03/2015 - 9:11 por Mário Kempes |
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