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sexta-feira, 10 de junho de 2011

RICARDO GOMES RESPONSÁVEL POR COLOCAR O TREM NOS TRILHOS!!!

Ricardo Gomes: responsável pela mudança do Vasco
- Como técnico pegou o time esfacelado, com problemas técnicos e disciplinares, e transformou em um time campeão em quatro meses

Ricardo Gomes (Foto) mudou a cara do time

Começou na casa de Roberto Dinamite, no Rio, a virada no Vasco que resultou no título da Copa do Brasil.
O presidente do clube e o diretor-executivo, Rodrigo Caetano, chamaram Ricardo Gomes para uma conversa. O time estava esfacelado, sem técnico, com jogadores afastados por indisciplina e com uma campanha vergonhosa no Carioca. O treinador, dispensado pelo São Paulo, recebeu o seguinte recado dos dirigentes:

— Estamos cheios de problemas. E precisamos de resultados imediatos. Você topa?
Com seu jeito quieto, Ricardo ouviu atentamente a lista de problemas, entre eles o afastamento dos dois jogadores mais conhecidos, Felipe e Carlos Alberto. Aceitou o convite, mesmo consciente de que estava diante de um do maiores “pepinos” da carreira.

Ricardo Gomes: "Foi uma chegada forte, de impacto"

Ao chegar a São Januário
, sob olhares desconfiados, a primeira atitude do ex-zagueiro foi apaziguar os ânimos. Mais do que organizar a equipe taticamente, precisava trazer harmonia e motivação ao vestiário.

Foram dezenas e demoradas conversas com Gaúcho, atual auxiliar técnico que é funcionário do clube. Depois, teve longos diálogos com o grupo. O desafio era recuperar a confiança dos atletas, principalmente de experientes como Felipe. O mesmo desafio teve com os novos contratados Diego Souza e Alecsandro, que chegaram em seguida.

– A palavra é moralização. Estavam todos de cabeça baixa, não só os jogadores. Foi um trabalho de resgate de autoestima, moralizar individualmente cada jogador — lembra.

Arranhado pela passagem no São Paulo, chamado de burro pelos torcedores, Ricardo sabia que sua experiência pós Tricolor Paulista seria decisiva na carreira. Por esse motivo, recusou propostas de clubes que brigavam para não cair no Brasileirão passado. O título mostrou que a aposta pelo Vasco foi certa.

TREINADOR ELEGE FELIPE O "MAESTRO" DA VIRADA

Um dos primeiros desafios de Ricardo Gomes ao assumir o Vasco foi recuperar Felipe
. Contratado para ser um pilar da equipe, o meia estava afastado, em péssima fase e com relação conturbada com a torcida. Ricardo e Felipe trabalharam juntos no Flamengo, em 2004. Fã da qualidade técnica do jogador, o técnico rapidamente o transformou em um braço direito no árduo desafio de reerguer o clube da Colina.

Aos 33 anos, o atleta recebeu de Ricardo Gomes a tarefa de agrupar o elenco, e aceitou. Principalmente no relacionamento com os jovens, Felipe teve papel importante. O técnico até o comparou a Rogério Ceni, seu antigo líder no São Paulo.

– A relação dele com os jovens é muito legal. É um cara que gosta do Vasco e gosta do que faz. Podia ser arrogante, cheio de vícios, manias, mas tem liderança e usa de forma bastante positiva – elogia Gomes.

Dentro de campo, o camisa 6 também fez diferença. No início do trabalho, antes das chegadas de Alecsandro e Diego Souza, o meia era o oásis de talento da equipe.

O Felipe foi o grande maestro no início da nossa recuperação, ele fez com que os outros jogadores também crescessem e jogassem cada vez melhor, se transformou em um exemplo positivo – diz.

BATE-BOLA
Rodrigo Caetano, diretor-executivo de futebol do Vasco

1- O que o Vasco levou em conta na hora de contratar Ricardo Gomes?

Chamou a atenção o último trabalho dele no São Paulo. Foi linear. Chegou à semifinal de Libertadores, fez ótimo Campeonato Brasileiro. Nós queríamos justamente isso, um cara que agregasse o perfil que queríamos naquele momento a um trabalho recente em um grande clube. E ninguém fica mais de umano no São Paulo de graça. Ele tinha resultados.

2- Mas ele saiu do São Paulo com a imagem desgastada, muito criticado pela torcida.
As pessoas costumam qualificar um trabalho só pelos resultados. E nós, gestores, não podemos avaliar somente isso. Nós buscávamosum perfil pessoal e profissional. Pessoal por ser um cara sereno, agregador. As informações que tínhamos de atletas do São Paulo eram boas. Os jogadores lamentaram muito a saída dele. E no São Paulo ele teve um índice de aproveitamento excelente.

3- Qual foi o papel dele naquela crise toda, além da parte técnica?
Ele trabalha muito bem essa questão de diálogo com os atletas. Tem metodologia de trabalho. Procura estar sempre identificando nossa falha e corrigindo. E esse modo dele é bastante transparente e honesto nas suas decisões. Rapidamente cativou o grupo de atletas e todos nós. O resultado apareceu rápido em campo.

Alexandre Lozetti e Mauro Graef Jr
Publicada em 10/06/2011
Rio de Janeiro (RJ)

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