NEYMAR MASCARADO!!!
Funcionários do Santos sabiam que Neymar comemoraria com máscara- Jogador avisou a algumas pessoas do clube que iria inovar se marcasse contra o Colo Colo. Ninguém o alertou que ele poderia ser advertido por isso
A expulsão de Neymar do jogo contra o Colo Colo-CHI, na última quarta-feira, ocorreu por um erro de funcionários do Santos (não ligados ao Departamento de Futebol) que não avisaram o jogador que colocar uma máscara na hora de comemorar gol é passível de punição com cartão amarelo. O GLOBOESPORTE.COM apurou que, antes da partida, já circulava no clube a informação de que o jogador tinha essa intenção. Ele avisou a algumas pessoas, que o apoiaram. Ninguém imaginou que fosse dar problema. Faltou conhecimento da regra.Ao marcar o terceiro gol da vitória por 3 a 2 sobre os chilenos, Neymar comemorou colocando uma das milhares de máscaras com seu rosto que foram distribuídas a torcedores na entrada da Vila Belmiro. Era uma ação de marketing de uma empresa de telefonia que patrocina o craque. Acontece que o craque santista quis inovar na comemoração, demonstrando desconhecimento das regras: atletas não podem cobrir o rosto com máscaras ou qualquer equipamento similar, tirar a camisa, subir em alambrados, deixar o campo de jogo. Tudo isso é passível de advertência com cartão amarelo. Como ele já tinha sido advertido no início da partida, acabou expulso.
Idealizador da máscara lamenta polêmica
Agora, Neymar está suspenso do jogo mais importante do ano para o Peixe (até o momento). Se não vencer o Cerro Porteño, em Assunção, na próxima quinta-feira, o time corre sério risco de ser eliminado da Taça Libertadores.
O técnico Muricy Ramalho, que assistia à partida de um dos camarotes da Vila Belmiro (ele só assumiu o comando da equipe nesta quinta-feira), entende que o árbitro uruguaio Roberto Silvera cumpriu o regulamento, mas acha que poderia ter relevado.
- Foi um golaço, pô! O juiz poderia ter olhado para o outro lado ou fingido que não viu a máscara. O futebol está muito chato, não pode mais nada.
Por Adilson Barros
Santos, SP
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