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sexta-feira, 3 de julho de 2009

RELIGIÃO NO ESPORTE

* O BRASIL VOLTOU......MAS, algo preocupa, "O PROSELITISMO RELIGIOSO NO ESPORTE"...* DOUGLAS (Foto), goleiro do Fortaleza Esporte Clube - Tri Campeão Cearense em 2009.

Brasil tricampeão da Copa das Confederações, Kaká o melhor jogador, Luís Fabiano o artilheiro, troféu Fair Play de equipe mais disciplinada… Festa bonita mesmo. Dunga, a Canarinho, a CBF e a torcida estão de parabéns!

Mas agora vou dar uma de estraga-prazer, é o jeito, pois tem algo que me preocupa muito mais que os gols que o Brasil faz ou deixa de fazer: tô falando do proselitismo religioso no esporte. Putz, esse negócio de jogador exibir mensagens religiosas já passou dos limites. A Fifa precisa fazer algo, assim como fez em relação às mensagens políticas, senão em breve o futebol será um grande púlpito de devotos a fazer propaganda de seus deuses e suas religiões pro mundo inteiro.

Lúcio foi o herói do jogo mas não deveria ter posado com aquela camisa onde se lia “I love Jesus”. Isso não é um comportamento digno de capitão do time, afinal ele representa o grupo e nele há jogadores com outras crenças. Kaká também usou uma (”I belong to Jesus”) após a partida mas não a exibiu durante a premiação. E se outros jogadores fizerem o mesmo? Teremos um palanque religioso cheio de mensagens, com Deus, Alá, Jeová, Jesus, Shiva, Yemanjá e outras entidades disputando a atenção das câmeras. E os ateus, eles também não terão direito a uma camisa?

Se nada for feito, a religião invadirá os campos e quadras e o esporte virará uma cruzada entre os jogadores e seus deuses. Como um jogador evangélico se sentiria ao lado de outro que exibisse na camisa “Reencarnarei com Jesus” ou “Eu pertenço ao Demo”? Ué, se uma religião pode, todas podem. E as torcidas, como se comportarão? Será que esses jogadores não calculam o risco do que fazem num mundo onde as diferenças religiosas patrocinam atentados, guerras e genocídios?

Que Lúcio ame Jesus, tudo bem, ele ama quem quiser. Que Kaká pertença a Jesus, ótimo, o passe espiritual é dele. Mas o esporte nada tem a ver com as crenças pessoais dos jogadores - isso é misturar o público com o privado. É o mesmo que um deputado usar o plenário pra fazer propaganda de sua religião. Deputado tá no plenário pra legislar e jogador tá no campo pra jogar. Misturar política ou esporte com fervor religioso não dá certo. Por favor, senhores jogadores e senhoras jogadoras, respeitem o espectador que nada tem a ver com isso e divulguem sua fé em outra ocasião. O esporte, assim como o Estado, deve ser laico e não-político, pra que ele não se desvie de sua essência mais legítima, que é a confraternização entre os povos.

Sei que toco num tema delicado e não duvido que algum religioso raivoso me xingue e me acuse de ser contra a liberdade de expressão e coizital… Nada disso. Quem conhece meu trabalho sabe bem do quanto prezo e luto pela liberdade. Não tenho religião nem tenho deuses ou deusas a honrar (a Luana Piovani não conta) mas sempre lutarei pela liberdade individual de qualquer um de tê-los. Esporte, porém, não é igreja - pelo bem do esporte e pela paz no mundo, sigamos esse primeiro mandamento.

Da coluna do Ricardo Kelmer (Escritor)

1 comentários:

Anônimo disse...

tudo posso na quele que mim fortalese

11 de novembro de 2009 às 07:18

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