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- GALO dá novo VEXAME em CASA e PERDE a quarta consecutiva pelo BRASILEIRÃO- Bem marcado e pouco inspirado, DIEGO TARDELLI (Foto) não conseguiu superar a defesa do Ceará e afirmou: “É triste, mais uma derrota e mais um jogo ruim nosso. Acho que não tenho o que falar. É trabalhar durante a semana para tentar organizar a equipe e, vamos ver se chegam novos jogadores para nos ajudar a subir na tabela. Acredito que a queda de rendimento de nossa equipe está ligada à saída e à entrada de novos jogadores no grupo, mas ainda dá tempo de reverter a situação”.
- Time alvinegro esbarra nos próprios erros, não consegue furar o ... bloqueio adversário e sai de campo derrotado de forma melancólica para o Ceará, na despedida do Mineirão.
Na despedida do ‘velho Mineirão’, o Atlético voltou a decepcionar a torcida. Com um futebol apático, repleto de erros, o Galo foi surpreendido pelo Ceará e perdeu por 1 a 0, neste domingo. Foi a quarta derrota consecutiva da equipe, que se complicou ainda mais no Campeonato Brasileiro. O gol saiu com Washington, aos 10min do segundo tempo.
O resultado não poderia ter sido pior para o time de Vanderlei Luxemburgo. A vitória era imprescindível para o time se recuperar e fugir da zona de rebaixamento, antes da paralisação do campeonato em função da Copa do Mundo. O Galo continuou com seis pontos, e a pressão sobre comissão técnica e jogadores aumentou. O Ceará, por outro lado, continuou na vice-liderança, com 17 pontos, empatado com Corinthians mas superado nos critérios de desempate.
* TORCIDA DO GALO MINEIRO
A torcida até compareceu para acompanhar o último jogo do Atlético no Mineirão, antes da reforma do estádio para a Copa do Mundo de 2014. Mas o Galo pisou na bola novamente, com um futebol burocrático, sem a menor inspiração e abusando dos erros de passe. A esperança fica para o recomeço do Brasileiro, em 15 de julho, quando o alvinegro terá como adversário o Atlético-GO, ainda sem local definido.
Muriqui (Foto) também foi inofensivo diante da forte defesa armada pelo Ceará no Mineirão - Zagueiro "Fabrício" (Foto).
O JOGO
Com Diego Macedo improvisado no meio, Coelho de volta à lateral e Aranha como a grande novidade no gol - Marcelo, até então titular, nem no banco ficou -, o Atlético foi a campo em busca da recuperação no Brasileiro, depois de três derrotas consecutivas. Jogando em casa, o time mineiro pressionou no começo, mas encontrou um Ceará que mostrou personalidade, sem ficar só atrás se defendendo.
Tanto que o time cearense criou a primeira chance real de gol, logo aos 7min. Misael escapou pela esquerda e cruzou para cabeçada de Washington. A bola passou à direita de Aranha, com muito perigo. Por pouco o Galo não saiu em desvantagem, o que só iria aumentar a pressão e a cobrança da torcida. Já era perceptível a falta de paciência com alguns jogadores, principalmente o zagueiro Werley.
O Atlético apostava na movimentação de Diego Macedo, que tinha liberdade para atacar pelos lados e pelo meio. Mas estava difícil superar o bloqueio defensivo do Ceará, que se fechava todo atrás, esperando sair com tudo nos contragolpes. Aos 21min, Oziel obrigou Aranha a defesa importante. Nesse instante, parte da torcida já ensaiava algumas vaias.
O Atlético abusava da lentidão para sair jogando, mas, além de esbarrar na forte marcação do adversário, o Galo abusava dos erros de passe. Do outro lado, o Ceará era um time mais lúcido, sabia o que fazer em campo. E também era mais efetivo no ataque, ao contrário dos mineiros, que não chegavam com consistência.
Em uma das poucas chances criadas pelo Galo, Coelho recebeu de Diego Macedo e arriscou de perna esquerda, mas Diego apareceu bem e fez difícil defesa. Em seguida, Ricardinho cobrou falta e Werley cabeceou para intervenção tranquila do goleiro. O Ceará ainda deu o troco com Ernandes, que limpou o lance e chutou à direita de Aranha, assustando os atleticanos. Ao fim do primeiro tempo, mais vaias da torcida.
Muriqui também foi inofensivo diante da forte defesa armada pelo Ceará no Mineirão.
Na saída para o vestiário, Coelho disse que a maior dificuldade era o sistema defensivo do adversário. “Eles vieram para se defender e dificultar. Vamos tentar acertar para o segundo tempo, mas com tranquilidade e paciência”, recomendou. Só que também faltou criatividade e eficiência do lado atleticano. A expectativa era de um segundo tempo diferente.
Mais erros e nova tragédia
Na etapa final, Vanderlei Luxemburgo não perdeu tempo e mexeu na tentativa de dar mais ofensividade e objetividade ao Atlético. O técnico desfez o esquema com três zagueiros, sacando Lima para a entrada de Wendel. Mas foi o Ceará quem incomodou. Werley falhou e fez falta em Misael. Na cobrança, Aranha trabalhou novamente, e os visitantes não aproveitaram o rebote.
Em seguida, Aranha deu um susto nos atleticanos. Ele chutou a bola em cima de Geraldo, que partiu com a bola e acabou se jogando, tentando cavar uma falta. O gol parecia ser questão de tempo. E saiu mesmo, aos 10min. Misael fez boa jogada pela esquerda, driblou Jairo Campos com facilidade e cruzou para Washington completar para as redes: 1 a 0.
O Atlético buscou a reação, primeiro com Coelho, em cobrança de falta, com Diego espalmando; depois, cruzamento para a área e Diego Tardelli completou para fora. A torcida até tentou dar uma força, mas estava difícil. A falta de inspiração e também de qualidade ofensiva era um obstáculo a mais. Coelho, em outra batida de infração, colocou a bola na rede, mas pelo lado de fora.
O jogo ficou mais perigoso para o Atlético, que precisava sair em busca do empate e deixava espaço atrás. E o Ceará ainda apostou em mais velocidade na frente, com o jovem Erick Flores. Ele desperdiçou a chance do segundo, depois de cruzamento de Misael da direita. Luxemburgo mexeu novamente, trocando Leandro por Ricardo Bueno. Com mais um atacante no time, Diego Macedo foi deslocado para a lateral esquerda. Pouco depois, Neto Berola substituiu Ricardinho, mas também não conseguiu aparecer.
E ainda poderia ter sido pior, pois o Ceará teve amplas chances de ampliar o placar, acertando até a trave de Aranha. Sem força e qualidade para ao menos empatar, os jogadores do Atlético ainda escutaram os gritos de Olê, Marques, ecoando pelo estádio, numa referência ao ídolo que encerrou a carreira. No fim, Rafael Jataí recebeu o segundo cartão amarelo e, consequentemente, o vermelho. Estava decretada a segunda derrota dos alvinegros no Mineirão. Agora, atuar no estádio, só em 2013.
ATLÉTICO 0 X 1 CEARÁ
Gol: "Washington, 10min do 2ºT"
Atlético
Aranha; Werley, Lima (Wendel) e Jairo Campos; Coelho, Rafael Jataí, Diego Macedo, Ricardinho (Neto Berola) e Leandro (Ricardo Bueno); Diego Tardelli e Muriqui
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Ceará
Diego; Oziel, Fabrício, Anderson e Ernandes; Michel, Careca, João Marcos e Geraldo (Erick Flores); Washington (Lopes) e Misael (Tony)
Técnico: Paulo César Gusmão
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Motivo: 7ª Rodada do Campeonato Brasileiro - Série "A"
Público: 26.659 pagantes
Renda: R$ 527.850
Árbitro: Célio Amorim (SC)
Auxiliares: Marco Antônio Martins (SC) e Luis Alberto Kallenberger (SC)
Marques (Foto) foi homenageado no Mineirão, antes da partida entre Galo e Ceará.
Vicente Ribeiro - Portal Uai
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