POLÊMICA: SOBRE CADEIRAS QUEBRADAS EM JOGO DO FORTALEZA CHEGA AO STJD !!!
Outra vez a polêmica sobre cadeiras quebradas em jogo do Fortaleza chega ao STJD
Dezenas de cadeiras foram danificadas no jogo Fortaleza 1×1 Macaé no Castelão
(Foto: Gustavo Sampaio)
Ano passado, o boato de que 3 mil cadeiras teriam sido quebradas na partida Fortaleza 2×2 Sampaio Corrêa pela Série C, quando na verdade tinham sido pouco mais de 80, levou o clube tricolor ao STJD. Foi punido com a perda de um mando de campo e multa de R$ 10 mil.
Neste ano, diferentemente de 2013, não houve boato, e a Arena Castelão preferiu nem divulgar quantas cadeiras haviam sido danificadas, e apenas soltou uma nota informando que aconteceram “pequenos danos compatíveis com o porte do evento, que teve a presença de um grande público”.
A Procuradoria do STJD, “após acesso a súmula da partida e imagens de vídeo, ofereceu denúncia ao Fortaleza por não prevenir e reprimir desordens e arremesso de objetos (artigo 213, I, III e seu parágrafo primeiro do CBJD) e ao artigo 191, I, ambos do CBJD. A denúncia foi elaborada na forma do artigo 184, que pede o somatório das punições recebidas. Além disso, pela gravidade dos fatos narrados, a Procuradoria pede a perda de mando com portões fechados”.
Que muitas cadeiras foram quebradas no Estádio, isso foi notório, não há como negar e omitir. Os assentos eram quebrados e arremessados para dentro do campo. Quem estava no Castelão e viu, ficou estarrecido com a burrice e o vandalismo deliberado.
Não só porque o Fortaleza iria ter de pagar os prejuízos, como ainda poderia (e foi) ser denunciado pelo STJD e correr o risco de perder mando de campo para 2015. Se não bastasse, os bandidos (não eram torcedores que quebraram as cadeiras) ainda foram avisados de que tudo estava sendo filmado e gravado pelo locutor do estádio.
Infelizmente, o erro de 2013, em que não houve a quebradeira propagada (eu estava lá e não vi nada de vandalismo), acabou se transformando em algo muito maior e prejudicou injustamente o Fortaleza.
O clube realmente não merecia a punição por conta do jogo contra o Sampaio Corrêa.
Porém, agora, nessa partida contra o Macaé, era impossível que ocorresse omissão. Os estragos, apesar de não terem sido revelados pela administração da Arena nem pelo clube, foram evidentes e flagrantes.
Como os responsáveis diretos pelo quebra-quebra de cadeiras não foram revelados, nem mostrados e muito menos punidos, infelizmente, o clube mandante (como bem diz o artigo 213 ao não conseguir prevenir e reprimir desordem e nem identificar os culpados) tem de ir a julgamento.
Se vai ser condenado ou absolvido, aí é com os auditores do STJD. O que não poderia passar em branco, era deixar omisso o que aconteceu. E foi repugnante o que ocorreu no Castelão, no dia 25 de outubro.
Se a diretoria do Fortaleza tem todo o direito e razão por ter ficado indignada ao ser culpada injustamente em 2013, desta vez, a revolta deve ser com os bandidos, que disfarçados de torcedores, mancharam a imagem do clube.
Outra indignação dos dirigentes do Fortaleza é saber o motivo de só 15 dias depois do ocorrido a procuradoria do tribunal denunciou o clube. A diretoria ainda insinuou que nesses episódios há sempre dois pesos e duas medidas quando é o time tricolor envolvido.
Esse é um mistério muito bom para tentar se descobrir.
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