ESCOLA PRECISA DE APOIO PARA JOGAR NA FRANÇA!!!
Escola precisa de apoio para jogar na França
Alunos superam dificuldades e, jogando futebol, são os únicos do País a participar de campeonato mundial
Um projeto realizado pela Escola de Ensino Fundamental e Médio Heráclito de Castro e Silva, localizada no bairro João XXIII, na periferia de Fortaleza, vem transformando a vida dos jovens da comunidade. O método utilizado não poderia ser mais atrativo: esporte, arte e cultura. Um dos destaques tem sido o "Esporte que Liberta". Por meio do futebol, a escola vai representar o Brasil no 24º Campeonato Mundial Escolar de Futebol, de 14 a 22 de abril, na França, unindo 24 seleções de todo o mundo.
Um projeto realizado pela Escola de Ensino Fundamental e Médio Heráclito de Castro e Silva, localizada no bairro João XXIII, na periferia de Fortaleza, vem transformando a vida dos jovens da comunidade. O método utilizado não poderia ser mais atrativo: esporte, arte e cultura. Um dos destaques tem sido o "Esporte que Liberta". Por meio do futebol, a escola vai representar o Brasil no 24º Campeonato Mundial Escolar de Futebol, de 14 a 22 de abril, na França, unindo 24 seleções de todo o mundo.
Gabriel Costa, aluno do 1º ano do Ensino Médio, é capitão e joga como volante no time que pretende viajar para representar o País no exterior
FOTO: MARÍLIA CAMELO
Mesmo diante de inúmeros resultados positivos, a equipe enfrenta um obstáculo. A viagem está bem próxima, no entanto, a direção ainda luta em busca de patrocínio para a viagem. São necessários R$ 15 mil. A Internacional School Sport Federation (ISF), organizadora da competição, vai bancar hospedagem e alimentação. Os passaportes do grupo foram pagos pela direção da escola.
Vitória
A expectativa do grupo, com de18 jogadores, um treinador e mais três integrantes da comissão técnica, é de conquista e vitória para o esporte. Um dos objetivos do projeto é diminuir a evasão escolar e afastar os alunos das drogas. "Nós percebemos que isso poderia ser feito por meio do esporte e os estudantes aceitaram muito bem. Hoje, a procura por uma vaga no colégio cresceu bastante", disse o diretor da unidade, Luciano Souza.
Com 44 anos, a escola coleciona diversos troféus. "Somos um bairro onde a juventude convive com as drogas e queremos que isso se torne distante para eles e estamos conseguindo", disse.
O Projeto Esporte que Liberta existe desde 2004. No ano passado, os jogadores do colégio, de 17 anos, ganharam o torneio estadual e, depois, o nacional, que aconteceu em Goiânia (GO), disputado por escolas públicas e particulares. E agora vão representar todo o País. "Em todos estes anos, percebemos a mudança no comportamento e atitudes desses jovens. Não temos gangue, nem briga aqui dentro. Isso se deve, também, ao trabalho de toda a equipe de educadores, que se engaja nos projetos, inclusive os pais dos alunos". A unidade tem 1.230 estudantes e 48 professores.
Um dos destaques é Gabriel Costa, aluno do 1º ano do Ensino Médio. Ele é capitão e joga como volante. Para ele, a oportunidade de representar o Brasil é "uma recompensa por todo o nosso esforço. Treinamos seis vezes por semana. O nosso objetivo é conseguir trazer a taça para cá".
E exemplos ele tem. Um dos organizadores do projeto e pai de ex-aluno, Evaldo Pontes, contou que seu filho, hoje com 22 anos, participou do projeto e, atualmente, está jogando em um time de São Paulo, como profissional, mas também já jogou no Fortaleza.
"Superamos as dificuldades. Existem muitos colégios que não pensam no esporte, mas essa é uma oportunidade de eles se tornarem atletas e profissionais. E o futebol é bastante popular". O sucesso da escola, segundo ele, se deve também ao trabalho do treinador José Maria Paiva, que já passou em times como Ceará, Fortaleza e Ferroviário.
O esporte é procurado pelas garotas. Alice Félix, 15, é um exemplo. Ela tinha bolsa de estudo em um colégio particular. Preferiu sair e se matricular na Escola Heráclito de Castro e Silva.
Conforme Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação (Seduc), no momento, o órgão aguarda resultado de uma consulta ao Ministério dos Esportes para saber detalhes da participação do time na competição. A partir do resultado, a Secretaria se posicionará sobre o assunto.
EVELANE BARROS
REPÓRTER
Diário do Nordeste - 25.03.2013
Mesmo diante de inúmeros resultados positivos, a equipe enfrenta um obstáculo. A viagem está bem próxima, no entanto, a direção ainda luta em busca de patrocínio para a viagem. São necessários R$ 15 mil. A Internacional School Sport Federation (ISF), organizadora da competição, vai bancar hospedagem e alimentação. Os passaportes do grupo foram pagos pela direção da escola.
Vitória
A expectativa do grupo, com de18 jogadores, um treinador e mais três integrantes da comissão técnica, é de conquista e vitória para o esporte. Um dos objetivos do projeto é diminuir a evasão escolar e afastar os alunos das drogas. "Nós percebemos que isso poderia ser feito por meio do esporte e os estudantes aceitaram muito bem. Hoje, a procura por uma vaga no colégio cresceu bastante", disse o diretor da unidade, Luciano Souza.
Com 44 anos, a escola coleciona diversos troféus. "Somos um bairro onde a juventude convive com as drogas e queremos que isso se torne distante para eles e estamos conseguindo", disse.
O Projeto Esporte que Liberta existe desde 2004. No ano passado, os jogadores do colégio, de 17 anos, ganharam o torneio estadual e, depois, o nacional, que aconteceu em Goiânia (GO), disputado por escolas públicas e particulares. E agora vão representar todo o País. "Em todos estes anos, percebemos a mudança no comportamento e atitudes desses jovens. Não temos gangue, nem briga aqui dentro. Isso se deve, também, ao trabalho de toda a equipe de educadores, que se engaja nos projetos, inclusive os pais dos alunos". A unidade tem 1.230 estudantes e 48 professores.
Um dos destaques é Gabriel Costa, aluno do 1º ano do Ensino Médio. Ele é capitão e joga como volante. Para ele, a oportunidade de representar o Brasil é "uma recompensa por todo o nosso esforço. Treinamos seis vezes por semana. O nosso objetivo é conseguir trazer a taça para cá".
E exemplos ele tem. Um dos organizadores do projeto e pai de ex-aluno, Evaldo Pontes, contou que seu filho, hoje com 22 anos, participou do projeto e, atualmente, está jogando em um time de São Paulo, como profissional, mas também já jogou no Fortaleza.
"Superamos as dificuldades. Existem muitos colégios que não pensam no esporte, mas essa é uma oportunidade de eles se tornarem atletas e profissionais. E o futebol é bastante popular". O sucesso da escola, segundo ele, se deve também ao trabalho do treinador José Maria Paiva, que já passou em times como Ceará, Fortaleza e Ferroviário.
O esporte é procurado pelas garotas. Alice Félix, 15, é um exemplo. Ela tinha bolsa de estudo em um colégio particular. Preferiu sair e se matricular na Escola Heráclito de Castro e Silva.
Conforme Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação (Seduc), no momento, o órgão aguarda resultado de uma consulta ao Ministério dos Esportes para saber detalhes da participação do time na competição. A partir do resultado, a Secretaria se posicionará sobre o assunto.
EVELANE BARROS
REPÓRTER
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