ESTRUTURA PRECÁRIAS CLUBES DA SÉRIE "B" DO ESTADUAL PRECISAM DE APOIO!!!
Com estrutura precária, clubes da Série B do Estadual precisam de apoio financeiro de prefeituras para resistir
Trairiense foi rebaixado para a 2ª Divisão e agora tenta voltar à aelite estadual (Foto: )
Todo time de futebol precisa de planejamento, material e investimentos. No caso das equipes do Interior cearense, algo mais: coragem para tocar o barco. Às vésperas da estreia da Série B, dirigentes confessaram ao O POVO os desafios administrativos e a dependência de investimentos municipais. Porque, no caso de agremiações pobres estruturalmente, a bola começa a castigar antes mesmo de rolar em campo.
“Qualquer time de interior precisa de um doido para tomar conta”, desabafou Eudi Assunção, presidente do Itapipoca. O clube mantém folha salarial de R$ 75 mil. Realidade que é possível, apenas, por conta da verba liberada pela prefeitura do município e pelo patrocínio que parte do comércio local. Tarefa nada fácil, considerando a falta de condições financeiras que partem de todos os lados.
Antes do início da pré-temporada, os participantes da Segundona estadual entram em convênio com a administração do seu respectivo município. O valor fechado precisa estar dentro da disponibilidade do investidor. E pode variar de cidade a cidade. Para a verba ser empregada - de modo parcelado - é preciso que o repasse seja aprovado pela Câmara Municipal. Quando isso não acontece, dificilmente a equipe terá uma temporada a seguir. Exemplo maior disso foi o Boa Viagem, desistente desta edição da Série B, por falta de investimentos da gestão local.
“É preciso reconhecer os limites e negociar valores que estejam dentro da realidade. Essas equipes do interior, se as prefeituras não derem ajuda, não entram em competição nenhuma”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer de Crateús, Arquimedes Alves Moreira. Rebaixado na última temporada, o Guerreiro do Poty reduziu sua folha salarial em R$ 28 mil. Um prejuízo de R$ 55 mil pela queda da primeira divisão e a diminuição do investimento foram determinantes.
“Qualquer time de interior precisa de um doido para tomar conta”, desabafou Eudi Assunção, presidente do Itapipoca. O clube mantém folha salarial de R$ 75 mil. Realidade que é possível, apenas, por conta da verba liberada pela prefeitura do município e pelo patrocínio que parte do comércio local. Tarefa nada fácil, considerando a falta de condições financeiras que partem de todos os lados.
Antes do início da pré-temporada, os participantes da Segundona estadual entram em convênio com a administração do seu respectivo município. O valor fechado precisa estar dentro da disponibilidade do investidor. E pode variar de cidade a cidade. Para a verba ser empregada - de modo parcelado - é preciso que o repasse seja aprovado pela Câmara Municipal. Quando isso não acontece, dificilmente a equipe terá uma temporada a seguir. Exemplo maior disso foi o Boa Viagem, desistente desta edição da Série B, por falta de investimentos da gestão local.
“É preciso reconhecer os limites e negociar valores que estejam dentro da realidade. Essas equipes do interior, se as prefeituras não derem ajuda, não entram em competição nenhuma”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer de Crateús, Arquimedes Alves Moreira. Rebaixado na última temporada, o Guerreiro do Poty reduziu sua folha salarial em R$ 28 mil. Um prejuízo de R$ 55 mil pela queda da primeira divisão e a diminuição do investimento foram determinantes.
“Tivemos dívidas com hospedagem e folha de pagamento de atletas. O problema é que fizemos um projeto do ano passado para dar lucro. Caímos e gastamos aproximadamente 30 mil com advogado. O time sofre e tem que se desdobrar. No final, a gente fica furado. O presidente é que se lasca todinho”, lamentou o dirigente do Crateús, Franzé Martins.
FCF pode ajudar
A Federação Cearense de Futebol (FCF) ainda estuda como oferecer ajuda aos carentes participantes da Série B. Segundo o presidente da entidade, Mauro Carmélio, é buscado patrocínio para bancar a arbitragem de todos os jogos. “Estou tentando vender o campeonato. Talvez ocorra só no mês de maio, com a competição já em andamento. Seria relativo ao pagamento de R$ 2.500 por jogo, como já é posto em prática na Fares Lopes”, explicou Carmélio.
CARÊNCIA ESTADUAL
Crateús teve prejuízo com a queda, no ano passado, e luta para manter folha R$ 28 mil mais barata em 2013
Presidente da FCF reconhece que nem todas as prefeituras podem colaborar com os times:”algumas dão, outras não dão. Quem decide são eles”
A 1ª RODADA
Sábado
Itapipoca x Uniclinic - 16 horas, no estádio Perilão
Domingo
Nova Russas x Pacatuba - 16 horas, no estádio Mouraozão
Crateús x Maranguape - 16 horas, no estádio Jumelão
Iguatu x Arsenal - 16 horas, no estádio Agenorzão
FCF pode ajudar
A Federação Cearense de Futebol (FCF) ainda estuda como oferecer ajuda aos carentes participantes da Série B. Segundo o presidente da entidade, Mauro Carmélio, é buscado patrocínio para bancar a arbitragem de todos os jogos. “Estou tentando vender o campeonato. Talvez ocorra só no mês de maio, com a competição já em andamento. Seria relativo ao pagamento de R$ 2.500 por jogo, como já é posto em prática na Fares Lopes”, explicou Carmélio.
CARÊNCIA ESTADUAL
Crateús teve prejuízo com a queda, no ano passado, e luta para manter folha R$ 28 mil mais barata em 2013
Presidente da FCF reconhece que nem todas as prefeituras podem colaborar com os times:”algumas dão, outras não dão. Quem decide são eles”
A 1ª RODADA
Sábado
Itapipoca x Uniclinic - 16 horas, no estádio Perilão
Domingo
Nova Russas x Pacatuba - 16 horas, no estádio Mouraozão
Crateús x Maranguape - 16 horas, no estádio Jumelão
Iguatu x Arsenal - 16 horas, no estádio Agenorzão
23.03.2013| 07:07
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