ESPIÃO CANTA HINO, DÁ TRBALHO, MAS BRASIL VENCE FRANÇA EM SÃO PAULO!!!
'Espião' canta hino, dá trabalho, mas Brasil acorda e derruba França em SP
Liga Mundial: no primeiro jogo da seleção em casa, franco-brasileiro Rafael Redwitz mostra categoria, mas equipe brasileira reage e vence no tie-break
Apesar da vitória verde e amarela em São Paulo, o maior pontuador do confronto foi o francês Ngapeth, com 24 bolas viradas. Pelo lado do Brasil, Lucarelli fez 21 pontos e foi o destaque.
Depois do jogo, Rafael admitiu a emoção de jogar em casa e lamentou que a França tenha deixado escapar a vitória no fim.
- Acho que é uma emoção de todos os jogadores de enfrentar o Brasil. Tive a oportunidade de jogar com o Brasil e agora estou contra. É um privilégio muito grande. Sou tao brasileiro quanto francês. Foi muito bonito. Todos têm um respeito muito grande por mim. Foi bem bonito - disse o levantador, que defendeu a seleção brasileira em 2007, na Copa América, ao lado de Bruninho.
Do outro lado, o levantador da seleção brasileira disse que a equipe deixou cair o ritmo no terceiro set, quando tudo indicava uma vitória tranquila. Bruninho ressaltou a qualidade técnica dos franceses, que venceram duas vezes a Polônia na última rodada.
Depois do jogo, Rafael admitiu a emoção de jogar em casa e lamentou que a França tenha deixado escapar a vitória no fim.
- Acho que é uma emoção de todos os jogadores de enfrentar o Brasil. Tive a oportunidade de jogar com o Brasil e agora estou contra. É um privilégio muito grande. Sou tao brasileiro quanto francês. Foi muito bonito. Todos têm um respeito muito grande por mim. Foi bem bonito - disse o levantador, que defendeu a seleção brasileira em 2007, na Copa América, ao lado de Bruninho.
Do outro lado, o levantador da seleção brasileira disse que a equipe deixou cair o ritmo no terceiro set, quando tudo indicava uma vitória tranquila. Bruninho ressaltou a qualidade técnica dos franceses, que venceram duas vezes a Polônia na última rodada.
- É importante sair com dois pontos, pela qualidade técnica e pelo nível da França. A partir do terceiro set, nos acomodamos, faltou agressividade. Só sabemos jogar assim, vibrando, e abaixamos a guarda. Eles cresceram no jogo, complicaram e estiveram perto da vitória. Precisamos melhorar. Nosso bloqueio poderia ter funcionado melhor, poderíamos ter sido mais eficientes. Mas o mais importante é que conseguimos, mostramos que temos um grupo. Isso faz com que a gente acredite que está no caminho certo. Temos um time coeso.
O Brasil volta à quadra neste sábado. Às 10h10m, a seleção enfrenta a França mais uma vez, com transmissão ao vivo da TV Globo e do SporTV e cobertura em Tempo Real do GLOBOESPORTE.COM. Com 13 pontos em cinco jogos no grupo A, a equipe de Bernardinho tem chances de garantir a vaga na fase final caso vença os rivais mais uma vez. Para isso, também depende de dois triunfos da Bulgária contra os Estados Unidos.
O jogo
Durante toda a semana, Bernardinho avisou. Ainda que não tenha tradição nas quadras, a França já havia mostrado qualidades durante a Liga Mundial. Apesar do alerta, a seleção pareceu sentir no início. Em um jogo equilibrado, Earvin Ngapeht, principal jogador da seleção francesa, dava trabalho à defesa brasileira. Com um ataque do ponteiro, os visitantes foram para o primeiro tempo técnico em vantagem (8/6).
O Brasil cometia alguns erros de recepção, mas, aos poucos, começou a sobressair no jogo. Àquela altura, Dante, Eder e Lucarelli eram as principais armas ofensivas do time. Em uma bola de segundo tempo do veterano, a seleção abriu quatro pontos de vantagem (21 a 17). A França tentou se manter no jogo, mas Lucão soltou o braço para fechar o primeiro set em 25/20. (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado)
A equipe de Bernardinho teve um início melhor no segundo set. Pelo meio, Eder virava quase todas as bolas, sem chances para a defesa francesa. Os visitantes conseguiram evitar que o Brasil disparasse no placar, mas foram para o primeiro tempo técnico em desvantagem (8/6).
No retorno à quadra, o melhor rali do jogo. Depois de uma série de defesas seguidas dos dois lados, Marien Moreau mandou a bola para o chão. O ponto deu confiança à França, que cresceu no jogo, assim como Rafael Redwitz. Ngapeth fez os europeus abrirem 13 a 10 no placar. O Brasil conseguiu buscar. No bloqueio de Lucão, os donos da casa retomaram a liderança (16/15). A partir daí, a seleção disparou. Sem voltar a ser incomodada pelos rivais, fechou em 25 a 19 em um bloqueio de Vissotto.
A reação francesa
Foi quando a França acordou. No terceiro set, os rivais fizeram o possível para reagir. Em dois ataques seguidos, Ngapeth colocou os europeus à frente no placar (17/16). Os visitantes se empolgaram e abriram quatro pontos de vantagem (22/18). O Brasil tentou se recuperar, mas caiu em um erro bobo. Na hora do saque, William pisou na linha, e os rivais fecharam parcial: 25/22.
A França manteve o ritmo no set seguinte. O bloqueio brasileiro deixou de funcionar, e os europeus logo abriram vantagem (9/6). O Brasil chegou a deixar tudo igual, mas os erros seguidos de saque fizeram os franceses pularem à frente mais uma vez. Em um bloqueio para fora de Eder e Dante, os visitantes fecharam em 25/21.
No tie-break, a França seguiu melhor. Em uma largadinha de Rafael, os franceses abriram vantagem e pareciam caminhar para uma vitória surpreendente. Mas foi a vez de o Brasil reagir. Nas pancadas de Wallace e Lucão, a seleção mostrou força e trouxe alívio ao ginásio ao fechar em 15/12.
O Brasil foi à quadra com: Bruninho, Vissotto, Eder, Lucão, Dante e Lucarelli. Líbero: Mário Jr.. Entraram: Wallace e William
Por João Gabriel Rodrigues
São Paulo
28/06/2013 12h26 - Atualizado em 28/06/2013 15h45
0 comentários:
Postar um comentário