GOLEIRO COLOMBIANO FICA PERTO DE RECORDES NA COPA 2014 !!!
Colombiano que foi à Copa de 1994 fica perto de bater recordes em 2014
Com quase 43 anos, Mondragón deve superar Milla como o jogador mais velho em Mundiais e ainda se tornar o primeiro a atuar em duas edições no intervalo de 20 anos
Na pré-lista da Colômbia, Mondragón completará 43 anos na Copa de 2014 (Foto: Getty Images)
Neymar tinha apenas dois anos de idade quando Faryd Mondragón viajou aos Estados Unidos, em 1994, para defender a Colômbia na Copa do Mundo. Passados 20 anos, o goleiro sul-americano está muito próximo de voltar ao Mundial, desta vez no Brasil. Ele foi lembrado na pré-lista de José Pékerman e, caso não seja cortado, o que é muito improvável, poderá quebrar dois recordes.
O camaronês Roger Milla tinha 42 anos e um mês quando enfrentou a Rússia na Copa do Mundo de 1994. Nascido em 21 de junho de 1971, Mondragón completará 43 durante o Mundial do Brasil e, neste ano, poderá se tornar o atleta mais velho a disputar a competição, superando o recorde do africano.
E não para por aí. Até hoje nenhum jogador jogou duas Copas separadas por um intervalo de 20 anos. Nem mesmo o goleiro mexicano Antônio Carbajal e o meio-campista alemão Lothar Matthaus, ambos com cinco Mundiais no currículo, conseguiram tal feito. Afinal, eles jogaram o torneio em sequência, resultando em um intervalo de 16 anos.
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Conhecido também como “El Turco”, por conta da ascendência libanesa, o veterano goleiro, que acabou de deixar o Deportivo Cali e já anunciou que se aposentará depois da Copa, jogará a competição pela terceira vez neste ano. Isso porque a seleção sul-americana não disputa o Mundial desde 1998, ano da última participação de Mondragón no torneio.
- A toda a minha família do Deportivo eu agradeço pelo carinho e respeito ao longo desses anos. Não é minha despedida, mas foi minha última partida oficial. Vou me aposentar depois do Mundial, se Deus me der a honra de ser convocado pelo professor Pékerman – anunciou o goleiro recentemente, através de sua conta no “Twitter”.
Mondragón foi titular nos três jogos da Colômbia na Copa do Mundo de 1998
(Foto: Getty Images)
O goleiro não tem muito o que temer. A pré-lista da Colômbia conta apenas três goleiros e, apesar de não haver nada oficial, ninguém imagina que será cortado. Ele é considerado o primeiro reserva de David Ospina e está na frente do jovem Camilo Vargas.
- Em primeiro lugar: Mondragón foi chamado porque ele teve uma grande temporada com o Deportivo Cali. Além disso, tem um bom relacionamento com vários jogadores da equipe, o que pesou para a convocação. Seu papel como líder convenceu Pekerman, que vê nele um papel de liderança à frente de goleiros como Camilo Vargas e David Ospina – disse Jhonsson Rojas, jornalista colombiano da “Rede Caracol”.
Mondragón é o reserva imediato de Ospina na Colômbia (Foto: Getty Images)
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Inclusive, Mondragón foi a campo com a camisa da seleção colombiana em amistoso realizado no início deste ano. Ele substituiu Ospina no empate em 1 a 1 com a Tunísia, após o titular falhar no gol dos africanos, e tem a confiança de seus compatriotas.
- Os maiores especialistas em matéria de futebol, sobretudo os técnicos, dizem que os goleiros são como vinhos: quanto mais velhos, melhor. Por exemplo, Dino Zoff, goleiro de 40 anos, foi campeão mundial na Espanha em 1982, defendendo a meta da seleção italiana – comentou Eliberto Riaño, outro jornalista colombiano.
Durante a Copa de 94, Mondragón foi reserva nas três partidas da equipe na competição - derrotas diante de Romênia (3 a 1) e EUA (2 a 1) e vitória sobre a Suíça (2 a 0). Quatro anos depois, na França, o experiente goleiro foi titular, mas a Colômbia também caiu na primeira fase - vitória sobre a Tunísia 1 a 0 e derrotas para Romênia (1 a 0) e Inglaterra (2 a 0).
Aliás, ninguém ficou 16 anos sem jogar um Mundial e depois voltou a ser convocado na história. Só há casos de jogadores que passaram 12 anos longe do torneio. Foi assim com o sueco Erik Nilsson e com o suíço Alfred Bickel, entre 38 e 50, período em que não houve Copa por conta da segunda guerra mundial. Por outras razões, o belga Alex Czerniatynski, o costa-riquenho Hernán Medford, o sul-coreano Lee Dong Gook, o irlandês Niall Quinn, o belga Wilfried Van Moer e os espanhóis Pirri e Santiago Canizares ficaram também 12 anos longe do Mundial.
17/05/2014 07h30 - Atualizado em
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