CBF NA MIRA DA POLICIA FEDERAL!!!
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga supostas irregularidades no amistoso entre Brasil e Portugal realizado na cidade de Gama, na região metropolitana de Brasília, em 2008 e vencido pelo time de Dunga por 6 a 2.O problema é que a empresa colocada como responsável pela organização do jogo foi criada só um mês antes da partida. O confronto foi realizado pela Ailanto Marketing, que tinha capital social de R$ 800 e nem possuía telefone fixo na época do confronto. No sábado, 12 policiais civis do Distrito Federal foram ao Rio de Janeiro para cumprir mandados de busca e apreensão na sede da empresa, no Leblon. A polícia brasiliense afirma que a CBF, presidida por Ricardo Teixeira, foi quem cedeu os direitos do amistoso.
Teixeira terá que explicar irregularidades no amistoso entre Brasil e Portugal Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
A partida custou R$ 9 milhões ao governo do Distrito Federal e, de acordo com a polícia, esta despesa deveria ser de responsabilidade de Ailanto, que pertence a Vanessa Almeida Precht e de Alexandre Russel Feliu. Quem desembolsou o valor, segundo a investigação, foi a Federação Brasiliensede Futebol, à época presidida por Fábio Simão, ex-chefe de gabinete do então governador José Roberto Arruda. Simão nega.
As irregularidades ganharam destaque no "Jornal Nacional", da TV Globo, que Ricardo Teixeira afirmou em recente entrevista à revista piauí ser o único programa que despertaria sua preocupação. Foram três minutos de reportagem exibidos no carro-chefe da programação jornalística da emissora.
O programa reproduziu também a argumentação do assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, de que os jogos da Seleção Brasileira são vendidos por uma empresa da Arábia Saudita, o que a isentaria da acusação de ceder os direitos do amistoso à Ailanto Marketing. Portanto, diz o assessor, a CBF não tem relação com as irregularidades.
Equipe Artilheiro
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