GANHAR SOFRENDO OU PERDER JOGANDO O MELHOR FUTEBOL DO MUNDO ?
Ganhar sofrendo e nos pênaltis ou perder jogando o melhor futebol do mundo?
Desde a Copa de 1982 (não vi o time jogar, tinha apenas quatro anos), o futebol brasileiro jamais conseguiu voltar a mostrar a arte que encantou o mundo e conquistou três copas. Os que acompanharam a fantástica seleção de Zico, Falcão, Sócrates e companhia relatam que o time nacional era o que havia de mais espetacular e encantava quem assistia.
Não duvido. Realmente pelas imagens, gols e melhores momentos de alguns jogos, o futebol apresentado daquela Seleção de 1982 era de encher os olhos e de poder cantar com o peito estufado: Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor. Infelizmente, perdeu.
O futebol brasileiro que começou a encantar o mundo na década de 1950 com Zizinho, Pelé, Garrincha… e terminou em Zico, Falcão, Sócrates… durou 32 anos. De 1950 a 1982, o Brasil sediou um Mundial , conquistou três títulos de Copa do Mundo, quatro Taças Libertadores e três mundiais interclubes.
Mas é bom lembrar que após esse período magistral dentro de campo, o futebol brasileiro não morreu. Pelo contrário, nunca se ganhou tantos títulos de 1982 para cá. Nesses 32 anos, o Brasil sedia um Mundial, conquistou duas Copas do Mundo, cinco títulos de Copa América, 13 Taças Libertadores e sete mundiais interclubes.
Minha geração pode não ter visto o futebol arte, mas em nenhum momento da história do futebol brasileiro se levantou tantos troféus.
Aos que criticam a falta de espetáculo e de arte, a escassez de craques do futebol brasileiro, eu respondo que é verdade. Realmente e talvez não possamos encantar o mundo como ocorreu há 30, 40, 50 anos.
Por outro lado, estar no topo com o troféu erguido e o título de melhor do continente e do mundo talvez se repita muitas outras vezes.
Kempao
Jornalista com passagens pelo Diário do Nordeste, Lance!, TV Diário, Federação Cearense de Futebol, Prefeitura de Fortaleza e Tribunal de Justiça do Estado do Ceará
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