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Benê Lima, radialista, membro do Conselho do Desporto, presidenteda Liga Cearense de Futebol Feminino, Ouvidor da FCF e membro do Conselho de Leitoresdo jornal O Povo. |
Diz um diretor de um dos nossos maiores jornais, que comentar não tem a complexidade de analisar. Segundo o mesmo, para comentar basta que se tenha uma opinião. E opinião qualquer um a tem. Difícil, continua, é analisar, uma vez que para se fazer uma análise consistente e embasada há que se conhecer a matéria, o tema, o assunto, o que seja.
Vejo um sem número de pessoas emitindo as mais diversas opiniões, muitas das quais sem o mínimo critério ou quase nenhum conhecimento. Mas é melhor que seja assim pelo bem da democracia, do que nos sintamos amordaçados pela ideia do pensamento único e do consenso preestabelecido.
Calendário, seja nacional e até mesmo estadual, é sempre um tema complexo, posto que envolve planejamento, conexões intrincadas, observância a direitos, cumprimento de obrigações, deveres e compromissos formais, informais e éticos. Ademais, é necessário que se pense nas implicações de tudo isto e na distribuição de equidade entre todas as partes envolvidas, tais como as entidades de administração do futebol, as entidades de prática desportiva e, por fim, os torcedores.
Ao iniciarmos o planejamento do futebol cearense para o próximo ano, é importante não esquecermos que 2014 será um ano atípico não só para o futebol cearense, mas também para o futebol brasileiro. Com a supressão de algumas datas, impõe-se o desafio de um novo planejamento, que leve em conta a redução de datas em relação aos Estaduais, bem como o período de paralisação dos campeonatos nacionais que estejam em atividade, particularmente as Séries A e B do Brasileirão.

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Parte do Calendário da CBF que prevê os Estaduais e a respectiva legenda
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