O POBRE TATU-BOLA BATIZADO DE "FULECO"!!!
O pobre tatu-bola batizado de Fuleco deve render 10 milhões de dólares.
Para a Fifa. Uma parte fuleira dos R$ 4 bilhões que pretende arrecadar com a Copa.
Ao Brasil sobrará a conta de R$ 80 bilhões…
O simpático tatu-bola foi castigado.
Batizado de Fuleco.
Eleitores acreditaram que o nome não é tão ruim quanto Amijubi e Zuzeco.
Esses estúpidos apelidos têm razão de ser.
O Mundial é o maior evento da Fifa.
E ela aproveita para sugar dinheiro de todas as formas.
Transmissão... patrocinadores... dvds... e mascotes, por quê não?
Há 13 Copas, ou 52 anos a entidade escolhe um para representar cada Mundial.
Só que desde 1998 percebeu que estava jogando dinheiro fora.
E passou a escolher nomes dos mascotes que fosse registrado por ela.
Todos os lucros fossem destinados diretamente a entidade.
Por isso sumiram os Willie (1966), Juanito (1970), Tip e Tap (1974), Gauchito (1978), Naranjito (1982), Pique (1986), Ciao (1990) e Striker (1994).
E veio a sequência de batismos absurdos.
A sequência é mesmo horrível.
Footix; Ato, Nik e Kaz; Goleo; Zakumi e; finalmente, Fuleco.
A desculpa é que o nome junta futebol e ecologia.
Mas na verdade não é fruto de inspiração.
Nem preocupação com o idioma português.
Por trás dele há a junção de três sílabas que ninguém registrou.
A Fifa encomendou 450 nomes para uma empresa brasileira.
Desses, houve um estudo meticuloso para chegar a 13 nomes possíveis.
Que nenhuma alma havia registrado em lugar nenhum.
E que pudesse cobrar qualquer centavo.
A entidade apresentou os 13 nomes a uma 'comissão de notáveis'.
Foi essa comissão que escolheu os menos esdrúxulos nomes que poderiam batizar o pobre tatu.
O ex-jogador Bebeto, o sambista Arlindo Cruz, o publicitário Roberto Duailbi...
A escritora Thalita Rebouças e a cantora Fernanda Santos.
Eles são os culpados por Amijubi, Zuzeco e o notório Fuleco.
Não houve a menor preocupação em relação à rejeição da população.
A Fifa sempre age dessa maneira.
Por isso para todo o sempre, o nome Fuleco estará ligado à Copa.
Fuleco pode ser uma palavra derivada de fuleiro, algo de péssima qualidade.
Mas isso não importa à Fifa.
O que ela pretende é vender mascotes com todos os direitos autorais.
Todas as empresas que queiram usar a imagem do tatu ou o nome Fuleco terá de pagar à Fifa.
Ou seja: não há nada de singelo na campanha.
O governo brasileiro já foi orientado que a entidade que comanda o futebol não tolera produtos piratas.
E os falsificadores profissionais serão caçados como nunca foram.
A entidade comandada por Joseph Blatter está sendo muito bem tratada por aqui.
Vale lembrar que ela ganhou R$ 559 milhões de isenções fiscais para trazer o Mundial em nosso país.
Oito tipos de tributos acabaram isentos.
Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto de Renda de Pessoa Jurídica.
E até Imposto de Renda de Pessoa Física de funcionários da entidade, entre outros.
O ex-presidente Lula sancionou a lei que isenta a Fifa dos tributos em 2010.
A Copa do Mundo custará ao Brasil cerca de R$ 80 bilhões.
Mais do que a Copa do Japão, da Alemanha e da África do Sul juntas.
A Fifa espera lucrar mais de R$ 4 bilhões líquidos com o Mundial.
O Fuleco deve dar a sua contribuição.
Contribuição fuleira, fazendo jus ao nome de batismo.
Não deve chegar a 10 milhões de dólares a venda de mascotes no País.
Mas todo o dinheiro arrecadado tem o destino certo: a Fifa.
A entidade deve fazer ajudar vários entidades de caridade.
Mas não assustador.
Quase a totalidade do lucro irá para seus cofres na Suíça.
Ao Brasil, quando acabar a Copa restarão os legados.
O gasto de R$ 80 bilhões.
Pelo menos quatro elefantes brancos: as arenas de Natal, Cuiabá, Manaus e Brasília.
E milhões de Fulecos abandonados...
COSME RÍMOLE (Site)
Publicado em 27/11/2012 às 17h40
0 comentários:
Postar um comentário